Caminhava
por um cenário
familiar.
Muita gente,
como os centros sempre
são.
Carruagens que passam,
carregadas de “corpos
vivos”,
que até falam,
mas em ruídos.
não decifrados.
Lembranças de procuras,
correrias, encontros
e até gostosas chegadas....
O tempo estranhamente
roubou-me a direção,
a bússola do desejo.
Segui então o vento
na tentativa de
decolar.
Rio de Janeiro, e
eu,
até a Biblioteca
Nacional.
Aí, o vento trouxe o arrepio,
um sorriso maroto
de canto de boca.
Senti densidade nos
passos.
Magia em caminhar.
Vontade de continuar.