segunda-feira, 22 de abril de 2013

Desembarque 2


Adoro brincar
e brindar
com a magia
da poesia.

No jogo solto
e sem regras
de emoções
moldadas em palavras.

Ganhamos juntos
surfando nos textos
empatando nas conversas
arrepiando a madrugada.     

A claridade
prateada da noite
esta em perder-se
no brilho do olhar do outro

As diferenças
quando existe sintonia
ficam em lambidas
do mesmo nosso tamanho.

Beiramos o teatro
Atravessamos a alegria
Margeamos o improviso
Desembarcamos no coração. 

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Busco um desvio


Mas farei diferente, diferente.
Meu atual contentamento faz parte de uma procura, de uma necessidade. 
De uma repetição de afirmação, da vida. 
Da vontade de viver!!!!

Não foi por não ter o que fazer, 
que estou, que frequento, que passo meus dias,
toda terça, quarta e quinta na Clínica Ser. 

Busco um desvio; desvio de uma dor profunda.

Aqui a chuva e o sol brincam de se alternar. 
Brincam de surpresas, do instante sem guarda chuva, 
do banho inesperado.

E eu chupo manga a cada manha, pois afinal, 
o que fazemos com nossas loucuras beira o desleixo, 
o abandono do EU, 
a vontade de prosseguir...(de qualquer jeito).

Simplesmente tenho ficado muito tenso, intenso, 
mas nada que as noites de luar não possam curar ainda.

Hoje estou melhor. Dormi melhor. 
Talvez o dia azul tenha sido um dos temperos mágicos.

Reencontramos-nos no campo da procura, 
do descobrimento, no campo do prazer. 

E a partir dali voamos tanto, 
ignorando fronteiras, 
o tempo, as distancias. 

Voamos a dois, 
por opção, 
nos lambuzando 
no doce azul do infinito. 

domingo, 14 de abril de 2013

Desembarque


O vazio  
tem dimensões
infinitivas...
Então o eco
do coração
se faz apavorante.

A certeza
de que
não nos bastamos
é o caminho,
pois sem o querer,
não saímos do lugar.

O amor
reidrata a alma.
Ensina que os valores
não são absolutos;
que as verdades
tem dimensões.

Os desejos
não tem fronteiras;
mas o prazer
existirá desde que
simplesmente a alma
desembarque na vida.

Simplesmente segue...

Que bom,
a lua nos pertence...
A imprevisibilidade
esta no acordar
de cada dia;
que são diferentes,
ainda bem!!!
Aonde estamos,
dentro da procura???
Às vezes alimentamos
nossa doença,
pois não conseguimos
compreender
o real papel
de só reproduzir.
Romper
com o circulo vicioso
é difícil.
Pois se não admitirmos
que a realidade
possa ter
uma releitura,
ficamos ali,
e a (gostosa) brisa
do prazer
simplesmente
segue...

sábado, 13 de abril de 2013

Visita


Bateu...
um soninho
bem agora,
vontade de deitar
a seu lado,
de visitar
seus sonhos,
de aquecer-me
em você.

Vivos


A improbabilidade
esta solta.
Daqui a pouco,
já será agora,
e os beijos
e os abraços
desejados,
serão vivos.

Bruma



Circulo por aqui,
sem muitos horários,
fazendo graça
pro tempo,
porque é impossível disfarçar,
a cara de moleque
leve e feliz. 

“P e r d i m i n h a l u p a”


Pra mim
basta o olhar.
A intensão.
Minha bússola
é a vibração.
O clima.
Busco o imprevisível. 

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Brinde


Assim brindamos,
pequenos
e simples momentos,
com ternura.

Pois o encanto,
a graça,
pertence aos amantes,
e aos poetas.

Esculpindo Pipas


Me perco nos traços,
volumes
formas...

Rabiscando sentimentos,
brincando com as palavras
empinando desejos.

Imenso


Imenso
é algo maior
do que o “normal”,
que não cabe,
que extrapola...

Imenso
é o carinho,
o desejo,
é o amor,
que sinto por você.

Abelha Rainha



Sem perceber,
vc me provoca,
bole comigo,
me deixa em flor,
flor da pele.
Exalo  perfume,
desejando
o vôo
do mel.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Família Rainho


 Postagens no Face sobre a família Rainho.


Lucia Rainho Martin
 em 2 de abril de 2013

·         Para Alfredo Rainho, Wellington Rainho, Beatriz RainhoEliane RainhoDulce Ronaldo(Ronaldo Rainho). Meguinha (Patrícia Rainho)
·        
A Páscoa me deixou nostálgica e cheia de recordações, num turbilhão me veio muitas lembranças à , serve para vocês também.
Lembrei-me dos almoços de Páscoa na casa do vovô Rainho e a distribuição de ovos, os mais velhos ganhavam os ovos grandes e as crianças menores de acordo com as idades, eu sempre estava lá para receber o meu pequenininho, kkkkk, eu ficava de olho no ovo do Otacílio! kkk, do papagaio no tamarineiro e dos gansos no morro , da beleza da Mirian, imediatamente meu pensamento foi para Petrópolis , aquela casa linda, eu dormia no quarto da tia Meg e passeava com a dindinha Gena, voei para Deodoro , já no sítio lembrei-me da bomba d'água em alavanca que fazia bolhas nas mãos, dos bolos de aipim, das travessuras, um dia o Rene Luiz "roubou" o carro não sei se do Alfredo ou do Otávio e fomos, ele, eu Sandra e Serginho, pequenininho, rodar pela estrada do Camboatá, nos perdemos e fomos parar na Fundação de Marechal Hermes, o Neliz conseguiu voltar, e ficamos apavorados se alguém descobrisse, não me lembro o desfecho disso, outra vez, novamente com o Neliz, entramos no quarto do Frederico para "roubar" o livro Nossa vida sexual, kkkkk a Bíblia dos rapazes da época,kkkk, aprontamos muito. Imediatamente minha cabeça estava na Gago Coutinho -"Bença vô, bom dia"- e os jantares das quintas-feiras, sempre com o Domingos e a Eunice presentes, lembrei-me do Plíneo, Frei Julião, Thié, Lacerda, Madame Justine com seu sotaque divino e muitos mais ... se eu ficar contando não acabo. Ah! não posso deixar de lembrar dos olhos do Roberto! Maravilhosos! eu tinha medo do Ronaldo kkkkk pode isso? Por isso sempre fui muito ligada a vocês, meu acesso era por meio da Tia Meg e da Dindinha Gena, lamento meus irmãos não terem essas lembranças e não entenderem meu apego por vocês . Amo a todos e meu maior sonho era poder realizar uma reunião familiar como fazem nos Estados Unidos, quanto estive em Chicago, presenciei no hotel várias, pareciam congressos! Espero não ter enchido a paciência de todos. Muitos beijos da prima que os ama!

·         Wellington Rainho Adoro as histórias da família. Adoro ouvi-las e contá-las. E vc as menciona com uma riqueza de fatos e sentimentos... Nos conhecemos a pouco tempo, mas parece que dividimos os mesmos lugares, com as mesmas pessoas, simplesmente sem nos cruzar pelos corredores, ou sentados em lados opostos da mesa. Conheci a pouco mais de uma semana mais uma Christiane Rainho, já são 3 rssss. Esta mora em Praia Grande. Não sabe nada da família, a não ser que é de origem Portuguesa, e oriunda de Trás-os-Montes. Então lhe falei, seja bem vinda rssss. Saudades de vc e doido para provar algo feito nesta sua cozinha maravilhosa.
·    

·         Alfredo Rainho Querida Lucia. Para começar: o carro deve ter sido o Skoda do Octavio, eu devia já andar em Tóquio então meu carro era um Plymouth 1950. Suas lembranças são maravilhosas, mas quero então falar de seu avô, o querido Tio Chico, sua fineza e simpatia. De seu pai, o Carlos, que conheci um pouco e que passou uma época em tratamento em Itaipava. Vaga idéia dos pais do Carlos. Seu avô era da Caixa Econômica e quando Carlos faleceu, conseguiu um lugar para sua mãe. Sua mãe foi dedicada e depois de aposentada foi morar na Rua Uruguai. Seus três tios era cada um, um estilo diferente. Durval, tipo alemãoizado, com meu tio Domingos haviam feito uma fábrica não sei de que no morro da casa do Vovó (Rua José Cristino, 5). Davam um duro danado. Durval em outra ocasião comprava baterias de automóvel e extraia delas um metal ou coisa parecida. Trabalhava no quintal, no alto, no fundo de sua casa, também, Rua José Cristino nº ?. Passam-se anos e com meu filho Alfi (Alfredo), numa ida ao Rio de férias, vou a Petrópolis assistir, no salão da Prefeitura, uma palestras espiritual pelo Prof. Durval. Evolução fantástica do químico que eu conhecera em garoto para um professor místico reverenciado! Seu tio Luiz escreveu um livro sobre as possibilidades das terras do São Francisco para frutas, uvas e tudo mais. Hoje tomamos vinhos do São Francisco. Chiquinho virou advogado, andou pelo Banco do Brasil e da última vez estive com ele no seu apartamento pe
·      

·         Alfredo Rainho continuo: perto do Estádio do América. -- Não posso esquecer a varanda da casa do Tio Chico e do laboratório do seu tio Durval. Ainda estive, mais Nadia, Adriana e Alfi, com seu tio Durval e a Ida em Friburgo, em Muri. No local não havia eletricidade, seu tio criou uma rede de lampiões a gás por toda a casa, sempre inventando. Seu tio Luiz deixou nome no Ministério da Agricultura e num prédio na Rua Jardim Botânico, no Rio, há uma sala com o nome dele, em sua homenagem. Foi uma grande prazer estar com Tilita, mais você, Vera e Carlinhos, nos 90 anos de Tilita lá num clube no (Saco) São Francisco (entrelinhas: em 2014 também devo fazer 90, se chegar lá).
·     

·         Lucia Rainho Martin Alfredo Rainho, escrevi uma tonelada de coisas agora e quando postei só apareceu o parágrafo final, enfim tudo que vc escreveu é vero e vê como a nossa cabeça guarda coisas! Beijos
·  

·         Alfredo Rainho Caro Wellington. Tenho uma foto sua com o Alfredo, quando moramos em Brasília. Quanto à Christiane Rainho pode ser ou não parenta longínqua. Vou contar uma história; Seu bisavô José Rainho da Silva Carneiro, conhecido então como Comendador Rainho, em certa época era GEO de muitas associações de caridade ou religiosas (presidente, juiz, etc.) . Uma vez a diretora de uma casa de caridade, muito feliz, veio dizer ao Vovô (meu): "Comendador, como o senhor é muito generoso as crianças que têm nascido aqui eu tenho dado o nome de "Rainho" em sua homenagem,
·        
A    Alfredo Rainho assim quando o pai vai dar o nome de Paulo, eu peço para batizar mais Rainho, assim fica Paulo Rainho...." -- Assim pode-se encontrar Rainhos que vieram dessa fornada.

Lucia Rainho Martin Alfredo essa história é verdadeira também, sempre soube que Vovô Rainho batizou dezenas de moças daquele lindo orfanato de Irmãs lá do Campo de São Cristovão, e deu à elas o sobrenome, o orfanato pertence `Igreja da Candelária

Lucia Rainho Martin O nosso nome Rainho vem da cidade a Anadia , Portugal e é do nosso bisavô José Rodrigues Rainho, Wellington Rainho, e eu vou fazer um almoço sim para vcs aguarde

Alfredo Rainho Mas na Bahia parece que também há ou houve Rainhos. Meu primo René Luiz Cavé Rainho, certa vez, me disse que eu não tinha o direito de usar o "Rainho", já que o Rainho era de minha mãe e, eu, portanto seria Neves ou Silva Neves. Lamentavelmente desde que entrei para o Itamaraty (Primeira turma do Instituto Rio Branco) sempre fui chamado de "Rainho". Os nomes próprios e sobrenomes com "i", e principalmente "i" tônico são muito fortes e, ainda, no Brasil, como as pessoas normalmente têm vários sobrenomes, o nome mais forte ou mais original é que vira o "nome de guerra". No Itamaraty depois veio o Octavio, que também é conhecido por Rainho.

Alfredo Rainho Afinal o Rainho não é de ninguém, era do meu bisavô, José Rodrigues Rainho, tanto vovô como Tio Chico o adotaram em razão da Casa Rainho.

Lucia Rainho Martin AAAAAAAAhhhhhhhhhhhhhh ,Alfredo eu também era a Rainho no Itamaraty, o Embaixador Gualberto de Oliveira, meu chefe no Livro Brasil, só me chamava de menina Rainho, . Em tempo, o Vovô Chico não adotou o Rainho, os filhos levavam esse nome por causa da mãe Vovó Miúda (Zulmira Rainho)

Alfredo Rainho Mas seu avô era Francisco ......?

Lucia Rainho Martin Alfredo Rainho, o vovô continuou Francisco Luiz da Silva Carneiro

Alfredo Rainho Mas e o Carneiro"? O que sei é que o Carneiro Vovô adotara por ser um apelido no clube ou alguma associação.

Lucia Rainho Martin A confusão toda é porque dois irmãos com duas irmãs com o mesmo sobrenome, os filhos naturalmente herdaram os sobrenomes, apenas por questões comerciais Vovô Rainho adotou o nome do sogro isso não importava, e o Carneiro se o vovô Rainho adotou o apelido, colocou-o também no irmão mais novo pois chegariam juntos ao Brasil com nomes iguais,. Tenho cópia da certidão de nascimento do vovô Chico e era s´Francisco Luiz.

Lucia Rainho Martin Alfredo eu é que quando casei tirei o nome de meu pai e mantive o da minha mãe

Alfredo Rainho Nadia se chamava Nada Zivkovic e virou Nadia Rainho Neves.

Lucia Rainho Martin Me lembro bem e ainda lembrava o sobrenome dela, não vou esquecer nunca os charutos na frigideira lá em Portugal, parece piada kkkkk

Patrícia Rainho ADOREI saber um pouquinho da minha família.

Lucia Rainho Martin Que bom Patrícia Rainho, se quiser saber mais é só nos perguntar somos os mais idosos kkkkkk Beijos

Ro Oliveira Acho bárbara suas crônicas...adoooro... Pode não ser tradição aqui no Brasil , mas minha amiga Vera Lúcia Martins, todo ano reune-se num hotel ou algo parecido e tem até nome: "Nogueirada", reunião da família Nogueira... Acho demais. Bjnhos daquela q passeia de maiô azul de bolinhas da mesma cor no seu coração, Ro.

Alfredo Rainho Lucia, já que falou no charuto, vou contar a história. Faz anos fomos a São João da Madeira, terra do Vovô. Estivemos em casa da Tia Conceição, irmã de Vovô. Então fomos ao Porto e almoçamos num restaurante, mais Durbalino (filho de Tia Conceição) e esposa Hilda. Então Nadia adorava fumar charutos. Depois do almoço ela pediu um charuto, mas achou que estava ressequido e então sugeriu que fosse colocado na "frigidaire" por alguns minutos. Parece que o garçon entendeu "frigidaire", termo não usado em Portugal, geladeira é nevera (?). Nadia fumou o charuto. Voltamos a São João da Madeira e então a Hilda se saiu com essa: "A prima Nadia é muito engraçada, antes de fumar um charuto o coloca na frigideira!" Ela entendera "frigidaire" como "frigideira". -- Quem tiver interesse sobre a família de Nadia pode abrir no Google "General Petar Zivkovic", seu pai, lembranças trágicas da guerra.

Alfredo Rainho Lucia já que v. comentou o "charuto" duas estórias. A primeira. Nadia em certa época adorava um charuto. Então me lembrei que quando estava no Japão a Embaixatriz inglesa era conhecida por fumar charuto. Em geral depois de um jantar diplomático o costume era os homens passaram para uma sala para fumar cigarro ou charuto e as senhoras para outra para "powder the face". Nadia achava muito chato a reunião com as outras mulheres e aí alegava que ela também fumava charuto e assim tinha direito a se reunir com os homens, onde o papo era mais interessante. Segunda parte. Deve ter nessa época em estivemos em São João da Madeira, hospedados pela Tia Conceição, irmã de Vovô. Fomos então ao Porto em companhia do Durbalino (filho da Tia Conceição) e sua animada esposa Hilda. Almoçamos num restaurante e Nadia depois do café pediu um charuto. Achou o charuto meio ressecado e então pediu ao garção para colocar por alguins minutos na "frigidaire". Então no Brasil era comum chamar a geladeira de "Frigidaire", mas não em Portugal, que creio era "nevera". O garção entendeu. Bem, depois voltamos a São João da Madeira e a Hilda contou que "A prima Nadia é muito engraçada, ela antes de fumar um charuto ela coloca na frigideira." Frigidaire virou frigideira.

Lenice Branco Patrícia, grande abraço. Muito obrigada e muitas Saudades! Bons tempos...

Eliane Rainho Caramba... A.M.E.I ler o q vcs escreveram e deu um gosto de QUERO MAIS!!!!
Mto bom saber sobre família... bom demais!
Alguém disposto a colocar "pilha" no Tio Ronaldo
 Dulce Ronaldo, pra ele tb entrar e escrever sobre o q ele lembra???
Wellington bora primão, vamos tentar ver se seu papi se anima... e quem sabe,
esses depoimentos todos viram um livro sobre a família Rainho... ;0)
Contem comigo pra qualquer coisa...
Bjs pra tooodos os Rainhos

Lucia Rainho Martin Eliane Rainho, hoje não sinto mais medo do Ronaldo kkkkkkk já era sem tempo né? acho que a Dulce não leu o post, ele deve lembrar também, somos antiguinhos n´´e?

Dulce Ronaldo Beijos do Ronaldo

Eliane Rainho Tio Ronaldão!!!! Dulce Ronaldo...queremos vc aqui escrevendo sobre nós, os RAINHOS!!!!

Dulce Ronaldo BEIJOS DO RONALDO

Dulce Ronaldo beijos do ronaldo

Lucia Rainho Martin Eliane Rainho, caramba como uma simples recordação desencadeou uma avalanche de saudades nostálgicas! kkkkkkk tenho que me policiar senão vcs vão saber até a cor da minha rouba intima kkkkkkkkkkk

Eliane Rainho rsrsrs prima... nem precisa tanto mas saber sobre família eh d+, ao menos para mim!
quem dera eu ter alguma lembrança... só tenho mesmo a do meu avô Zezinho e tb a do tio Otacílio.... só isso, snif