terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

LONGOS INSTANTES


Os dias no Rio são quentes e corridos. Um leque de opções, cores, curiosidades, 
muito “novo”. 
Vontade de degustar experiências, tocar, jogar pro alto, pra sentir a leveza da vida.                  O plainar ao sol.
Mas tudo é corrido. Nem da pra viver o comentar, compartilhar, o retorno...
Aí surge uma saudadezinha, lá do fundo do coração, de LONGOS INSTANTES
Saudades da chama, da doce rebeldia do desejo.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Ontem e hoje



No ontem 

ensolarado,

brincava na areia

catava conchinhas,

corria do mar.


A lua,

linda e apaixonante.

Temos o céu amor

agora podemos

brincar com as estrelinhas.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Bola (BOLHA) branca


Quando eu era menino, tinha um pesadelo aterrorizante.
Era uma bola (BOLHA) branca. Que aparecia em meus sonhos, somente para mim, pois os outros não a viam, impedindo-me sempre de seguir para aonde queria. Eram todas as noites. Mas não conseguia comentar, muito menos pedir socorro, pois sentia-me ridículo e sem autorização de falar de medos e fraquezas. Ainda mais de medos não concretos, como o da bola branca.
Então vivia a dualidade destes dois mundos.
Não sei em que momento, a bola sumiu de minha vida.
E deletei-a a ponto de achar que nunca havia existido.
Mas a uns 5 anos ou mais, acordei sentado na cama, suado, ela havia voltado, ou talvez nunca tivesse ido embora...
Consegui depois de uns 3 ou 4 anos de terapia falar dela. Inclusive lá tinha este bloqueio.
Este medo silencioso, que finge tentar me pegar, me faz sentir um eterno ser em fuga, sem local, sem rumo, nem noite para descansar.
Falar da BOLHA branca minimiza seu tamanho, esvazia sua “função”.
É hora de dormir.