sábado, 7 de novembro de 2009

Chacoalha

As chuvas lavam a cidade,
tiram as manchas,
enxaguam as diferenças,
esfriam os animos,
enquanto falo com meu pai,
ao telefone.

Ele me ligou,
querendo saber dos exames,
de quando sairei do hospital.
Isto não sei ainda,
mas da janela do quarto,
vejo o vai e vem dos carros.

Na madrugada,
percebo uma vida
que nem imaginava, em Taguatinga.
Sinto vontade de sair,
dar uma fugidinha,
misturar-me entre as luzes e o pulsar das pessoas.

Luzes que seduzem,
em pura magia!!!!!!!
Na magia, atinjo a diferença.
No buscar e construir.
acho meu espaço,
no viver, mergulho na emoção.

Brinco sem medo,
com a naturalidade
e imaturidade da infância.
Mas existe um bem estar,
quando brincam comigo,
quando o prazer é auto permitido.

Um olhar fala,
mas um brilho no olhar,
gargalha.
chacoalha,
no ouvido
e no coracáo.

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