Ele andava, andava
na madrugada.
Não sei se na esperança
de chegar
ou de te alcançar.
Mas ele andava
com sua miopia,
percebendo o “real”
das longas noites,
das árvores falantes,
dançantes,
que abrigam a madrugada,
com sua ginga
com sabor
sabor de vento.
Vento que o provoca
que o arrepia
vento de pelos de pé.
Vento de mamilos,
mamilos encolhidos,
vento meio tesão,
meio corpo molhado,
encharcado,
pelo andar,
pelo desejo,
de chegar,
de te alcançar.
Nas sombras,
nas lombras,
nos leves toques,
em seu cabelo,
no seu sorriso,
no seu movimento,
do balanço do pé...
quarta-feira, 17 de junho de 2009
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Um comentário:
Balançar o pé é coisa de criança feliz, Rainho.
Se essa for a sua realidade, nossa, compartilho o movimento e balanço o pé juntinho contigo!
Beijo!
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