Ainda busco
o que não alcanço.
Alimento-me da esperança,
no desejo
de ultrapassar
e vencer limites.
Tenho um olhar distante,
acompanhado
de um sorriso tocável.
Ando por aí,
numa lógica
transversal
a logística.
O movimento constante
me equilibra.
Misturo os dias.
Perco a noção
do que é hoje
e do que foi ontem.
Tudo é muito igual.
Muito ligado
a nenhuma ligação.
Lembro-me dos fatos
como uma história,
distante,
não vivida.
Sempre aguardo a noite,
chegando a criar expectativa,
inquietação,
em atingir o silencio,
o só-lidão.
Atingir minha companheira,
minha madrugada.
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
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