Esta semana Rebecca, minha filhota mais velha, comentou-me que Alice, minha 2ª filhota, recém casada, estava vivendo um processo depressivo.
Foi como um enorme e mortal soco recebido.
Sei o que é dor. Como sei.
O nada sem fundo, sem cor, apenas com o som do atrito imaginário, de não passar em lugar algum.
O despencar de algum lugar, sem ter aonde se pegar, se apoiar.
Despencar sem saber por quanto doerá o pavor É algo contigo, não concreto, pois tudo continuará como antes
Perceber que uma mão estendida, passa do difícil ou impossível de percebê-la, apesar dela estar lá.
Dói tanto, mas tanto, por não conseguir fazer nada, madinha para minha filha não sentir aquilo. Quero substituí-la.
Passamos a nos falar todos os dias, apesar das sombras, das dores, estarem presentes,
sábado, 19 de novembro de 2011
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