domingo, 17 de março de 2013

Rumo a Estação Sem-sanção


Falamos... ,
e a mesma língua,
que lambe
e arrepia,
e nos cala.
Literalmente
nada é literatura,
criatura.
Esculpo sentimentos,
dou forma,
fugindo do abstrato.
Mas artistas e poetas
não tem bússola,
e se perdem
na multidão;
e na solidão.
Saudades das cartas,
que na demora
dos correios,
alimentavam.
Amanha,
aqui no Rio,
pegarei o metro...

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