Sento,
em qualquer
lugar
para ver o
céu,
gente
passar,
o sol lentamente
sair de cena,
a lua
chegar.
Sem
apresentação
me abundo
num
banquinho qualquer.
O vida passa
e meus monstros,
aos poucos,
tornam-se
bichos de pelúcia.
A arte fervilha
no observar,
o silencio
da rotina
barulhenta.
Sentimo-nos
vivos,
rompendo
barreiras
escutando o
coração.
Ouço o murmurinho
dos outros
e me vejo em
todos.
O ser humano
é igualmente
frágil.
Buscam por
flores
que estão a
seus pés.
O
instrumento da fala
tão pouco
usado.
Resolve
situações,
salva
relações.
Me perco,
dialogando o
outro,
logo eu, que
falo tanto...
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