No
instante seguinte, a gente espera uma resposta, uma reação, mas no decorrer do dia, no "instante" depois, tanta
coisa acontece.
O mate esfria, um amigo morre de câncer, foi o eterno camarada DIDI, uma tarefa te chama...
Meu
carro quebrou, só ficará pronto amanha.
Ontem
então pedi uma carona, e recebi um pronto e cordial “tô
indo” como resposta.
Como
quem pede carona não pode atrasar, corri e fui para o portão, não querendo ser
abusado, não querendo atrasar, tentando nada atrapalhar. Tipo “moço” bonzinho,
rsss.
Porém
o “tô indo”, foi meio
abrasileirado, rsssss.
Tava
vindo nada rsss...
"ESPERAR NÃO É A MESMA COISA QUE FICAR À ESPERA"
(Mia Couto)
E fiquei sentado na esquina,
não a espera, mas esperando por “algo”,
enquanto “vivia” uma outra experiência.
Pude
observar minha casa. O local que moro. A grandeza do céu em seu silêncio. Meu “EU” perante a vida. Me senti tão feliz,
que tropecei numa paz enorme.
Foi
tão bom aquela mais de meia hora de “esperar”.
Depois
ouvi pedidos de “perdão” rsss, pois não sabia que tinha saído a rua para “esperar na esquina” rssss.
Ah,
quem dera se todas as esquinas fossem como as esquinas de minha emoção...
Mas
o que eu queria mesmo cantarolar, era outra canção.
Não
que não aprecie o ritmo e a letra de uma balada de “alguém mais experiente”.
Porém
queria ouvir mais Rock and Roll. Me lambuzar em emoções, num vomitar
sentimentos ou num solitário poema.
Ouvir
que tenho que me cuidar é muito bom.
Obrigado!!!!!!!
Um
montão de pessoas são totalmente sinceras quando recomendam que me cuide.
Obrigado,
eu vou tomar um chá...
É
tão natural, é tão fino, tem minha cara.
Um comentário:
Ah,e foi assim:hora certa e lugares diferentes.Tão estranhos desencontros com toda esta parafernália eletrônica.Tão estranho,entre tantas tristezas,não mencionar a morte de um amigo,um eterno camarada...Isto muda tanto a perspectiva de quem lê,o entendimento do lamentar é tão outro...Teria sido bem melhor um Rock and Roll.Baladas de "alguém mais experiente" estão completamente fora da "ordem do dia".Tornaram-se anacrônicas e,muitas vezes,terrivelmente chatas.Só mesmo estes museus ambulantes as ouvem,curtem e se emocionam.Estranho...o chá,fino e elegante,que tem a tua cara,é uma tradição,diria,importada...Não é o mesmo que nossos índios tomavam,acertando tão bem o que era bom para o quê.Saúde!!!!!!!!
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