De noite
o tempo
tem outro tempo.
Não e medido
por relógios,
mas pelo tamanho
da ansiedade.
Pelo volume
do desejo,
compactado.
A madrugada
enfraquece a gravidade,
muda a densidade,
destrói a vaidade.
Então aflora
nossas simples
e verdadeiras vontades.
Na madrugada,
é o luar
que nos alimenta,
na espera do amanhecer.
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