Quando a falta aperta,
na madrugada,
me sirvo de sorvete
com cobertura de luar,
beira a perfeição.
Imagino aí
uma visita sem cerimônia,
aonde nos desarrumamos
na emoção do sentir
o doce do encontro.
Palavras transformam-se em abraços
e tudo fica elétrico.
O corpo acorda
ganhando movimento,
é quando o olhar faísca.
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