Às
vezes
a
ligação cai,
como
hoje.
De
nada
ficamos
mudos.
Não
é por desejo,
nem
por 'má' intenção.
Mas
acontece
e
acontece.
Na
'linha' desilusão.
Na
vida
descobri
uma coisa,
o
prazer
não
vem
do
reconhecimento
do outro.
Não
vem
dos
resultados,
mas
sim do instante,
do
momento
solitário,
de
uma vontade.
Um
afago,
um
instante de carinho,
um
resgatar a intimidade,
que
já houve,
seria
tudo de bom...
Pouco
acontece
pois
e tão difícil
este
encaixe
da
vontade
com
a
realidade.
A
poesia
do
viver,
é
fruto
do
cotidiano.
Não
um prato “especial”.
Aprenda
a fazer
do
seu “presente”
uma
lembrança gostosa,
de
suas escolhas,
um
instante
de criação.
Abandonar
a intenção
deixando-a
numa gaveta
ou
em cima de
algo,
ensacada,
é
viver a dor.
De
continuidade
a
sua ação.
Entregue
o “telefone”,
se
puder com um bombom,
para
adocicar o “alô”.
Plagiando
meu amigo
“...um
telefone é muito pouco,
pra
quem ama como louco...”
Resgate
aos poucos
as
ligações interrompidas.
Obrigado
por resistir ao
silêncio.
Revista
suas
ilusões,
em
atitudes.
Recomece
como os dias,
simplesmente
amanhecendo.
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