Muitas vezes
na vida,
a gente muda o rumo
da prosa,
deixando os amigos do peito,
amigos de e-m@il,
amigos de caminhada,
sem referencia.
Figuras que nos ouvem,
nos gestos,
nos atos,
no coração.
A ideia da perda,
a sensação da distancia,
corroi o eu,
e nossos alicerces.
Cria um forte,
só que vazio.
O silencio
não me assusta,
me acompanha.
Mas a falta do sorriso,
no reflexo dos sonhos,
inibe a poesia.
Volto,
de fininho,
pra roda dos versos.
Me desculpando
por não ter ido
a lugar nenhum.
domingo, 21 de fevereiro de 2010
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