Muitas vezes,
na companhia
da madrugada,
sinto-me
"mirando" a vida
do alto de uma montanha.
Um espectador,
dos atos
e fatos,
que tudo vê,
e sente,
sem se envolver.
Ao não me priorizar,
atinjo o "status"
de não priorizar nada,
ninguém.
Vivo meu abandono.
Vivo relações
unilaterais.
Vivo na montanha,
com o silencio,
que me cala
e me paralisa,
diante das indagações,
e cobranças,
do dia a dia.
Tenho a doença
da montanha.
A doença
dos eremitas
acompanhados.
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário