sexta-feira, 27 de julho de 2012

Ouvindo a alma


Esta semana fui até a Clínica Ser. Os funcionários e alguns pacientes me reconheceram, e conforme desferiram perguntas, respondia mais ou menos atendendo a expectativa de cada um. Perguntaram se eu estava lá visitando alguém, ou em clínica dia, ou para consulta, e aí ia.
Não queria chamar atenção.
A invisibilidade ao outro seria perfeita.
Acabei achando meu canto.
Mas na verdade nem eu sabia direito o que esperava com tal visita.
Creio que poder sentar no sofá, fechar os olhos, deixar o tempo passar, e com ele a dormência do coração.
Calar um pouco na perspectiva de ouvir a alma.
Estar consigo é teoricamente tão simples, como difícil.

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