Esta semana fui até a Clínica Ser. Os funcionários e
alguns pacientes me reconheceram, e conforme desferiram perguntas, respondia
mais ou menos atendendo a expectativa de cada um. Perguntaram se eu estava lá
visitando alguém, ou em clínica dia, ou para consulta, e aí ia.
Não queria chamar atenção.
A invisibilidade ao outro seria perfeita.
Acabei achando meu canto.
Mas na verdade nem eu sabia direito o que esperava com
tal visita.
Creio que poder sentar no sofá, fechar os olhos, deixar o
tempo passar, e com ele a dormência do coração.
Calar um pouco na perspectiva de ouvir a alma.
Estar consigo é teoricamente tão simples, como difícil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário