Hoje acordei procurando as horas, como alguém, que
tivesse um compromisso, marcado, agendado, conquistado. Não uma viagem a fazer,
mas “a viagem”. Como alguém que tivesse a certeza da chegada. No calor sentido,
no frio da estação.
Hoje acordei procurando o que desprogramei. O que
não conquistei o que não agendei.
A vida sem rua,
sem sol e lua
perde o sentido.
Então hoje acordei. Domingo de luz, aberto,
convidativo, desafiador. Domingo para secar as lágrimas no calor do amanhecer,
para trocar sorrisos, para andarilhar por aí, balançando o rabo, fazendo
festa... no eco do meu silencio, evitando dar espaço, pois sei o
que é, pois sei quem é a dor.
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