terça-feira, 16 de agosto de 2016

"velo(z)cidade"

Sou fruto maduro
de um pé de TEMPO(eiro).
Só (fruti)FICO com quem,
aciona a emoção.

Venci a fase
de aproveitar pechinchas.
Hoje "consumo"
o sumo que "aperto".

E vejo a moçada,
procurar o prazer,
no nescafé instantâneo,
bicando "só" por TE(n)SÃO.

Prefiro o amor
coado no saco.
Aonde a fusão
é demorada.

Aonde o perfume,
(longo) está perto.
Aonde a densidade
se sente no céu da boka.

Aonde o calor,
é mensagem de fumaça,
sem mordaça,
no bico do beijo.

Aonde o esperar
é puro desejo.
E o servir,
é cumplicidade.

A "velo(z)cidade",
tem seus momentos.
Mas a intimidade,
nos "faz" eternidade.


Bom dia Sol!!!

Ahhhhh,
esses passarinhos,
encantados com a Lua,
estão perdendo o horário
do show do despertar.


Bom dia Sol!!!


Somos mais sendo menos.

Teve vezes
que optei por agir
em cima dos fatos,
levando em conta
minhas convicções.

Sofri tanto
e depois vi
que abandonei
o que nos move,
o "desejo".

Depois da terapia,
"ouço" os gritos
do inconsciente,
do homem desprovido
de receitas da familia.

As merdas
que retornam,
são frutos,
de banquetes
do meu passado.

Essa procura
intensa pelo outro,
é nada mais,
que a procura
por suas faltas.

Se permita,
aceitar as contradições,
as dúvidas e dívidas,
que contra-imos.
Somos mais sendo menos.

Esperar o tempo

E quando
o que te encanta,
te faz sentir mal?

E quando,
a dualidade,
te paraliza?


E quando
o skate
para de voar?

Sei lá,
esperar o tempo
"reparar" o coração.

Escafeder por aí,

Foram tantas,
(mu)danças de cores.
Buscando falar,
chamando atenção.

Não misture,
minha "loucura",
com esta gente "sã".
Sou um abajur.

Meu "Exato",
sempre tem sobras!!!
KoiZas de amor,
sintomas de "lou-CURA".

A gente podia
ser "soltos" juntos.
Para fazer poesia
no comVERSAR.

Bobeira e doidera,
é (sobre)viver,
sem a desobediência,
a lógica ilógica.

É irresistível,
esse debutar do deboche,
que "veste" a irreverência,
de nossa nudez.

Se o leque da vida
abrir de uma só vez,
não vai afastar o calor,
mas "resfriar" o tempo.

Vontade de sumir,
um louco, ops, pouco.
De escafeder por aí,
ou hibernar nos sonhos.

Fome do "re-Seio".

Olha figura,
nada é acabado,
tudo se encontra.

No "caso" do akaso,
na emoção sem sentido,
na importância sem valor.


Somos "cama&leões",
que rugem de medo,
como gatos perdidos.

Que se apegam,
e se pregam,
com a fome do "re-Seio".

Do peito e do despeito,
do vazio que retrata,
a falta de um colo.

Ahhh, deixar rolar,
o que conforta,
e tem gosto de torta.

O equilíbrio,
não está na exatidão,
da "loja", ops, lógica.

Um Nude

Cada um se excita,
com a "nudez",
da sua compreensão.

Uns se enamoram,
outros se "agarram",
contendo a mobilidade.


E pensam que é amor,
o perdido e preso desejo,
na "solitária" relação.

Sou do time da ralação,
da poesia que as possibilidades,
ninam no abraço.

Às curvas do seu corpo,
bolem muito comigo,
mas gozo nas do teu cérebro

KoiZa de Corações

A escrita
é "confusa",
quando os corações,
se multiplicam.



Gelo&Beijo

Quero o gelo
do seu beijo,
sem o "arte-oficio"
do sorvete.

A falta,
de sangue,
na hemorragia
da volúpia.

Quero sentir,
o prazer em gel,
doado e gelado,
dos seus lábios.

Como brincar,
de chupar,
a "tempera-puta",
da sua boca.

Quero me pendurar,
na rua e na Lua.
Balançar no calor
da fria(via)gem.

Gigantes abraços

Dentro de um abraço
a gente se agiganta.
Perdidamente localizado,
se achando nas vontades.

Bate algo estranho,
talvez o descompasso,
de dois alterados corações,
num "chorinho" da emoção.

É ponto, é vírgula,
é encontro de guerreiros.
É KoiZa de quem,
"só" te quer muito bem.

Política de camaradas,
um resumo de rascunhos.
Com frutas da intimidade,
e licores de liberdade.


Bela!!!

...é um ser arrepiante!!!

Provocando e invocando,
temporais atemporais,
de consciência e emoção.


asas sem "penas"

Aprendi com as "cores",
com a organização,
com a força da ação conjunta,
com o planejamento e a irreverência,
a não deixar a casa cair.


Aprendi a ter asas sem "penas".



1 ano e Max Presente!!!

Max Presente!!!

Nosso aniversário
superou a "alegria",
com bordados de luta,
e intervenções do tempo.


Resgatando e reverenciando,
os que partiram,
e os que os representam,
com as falas da emoção.

Somos soldados,
somos poetas,
somos escultores,
de mãos firmes e calejadas.

Somos a carícia,
e o arroto combatente.
Que denúncia e resiste,
que pira e conspira.

Camaleão em ferramenta,
um exército em exercício.
Que encontra sua "alegria",
com "Opinião Socialista".

Curioso

A linguagem
é um ser poético.
Capaz de criar
"sentidos" em contramão.


Já a língua,
é um ser "obsceno",
relativamente pequeno,
mentirosamente curioso.

Escutar

O escutar
é teoricamente,
tão imponente
na simplicidade.

Tão complicado,
diante da necessidade,
de se afirmar alfinetando,
o próprio eco do ego.

Como manter
um diálogo "SAL-davel",
quando a própria pauta,
salga a solda a permissão.

Fica impossível comentar
o que não se viu,
o que não se ouviu,
o que não se viveu.

KoiZas da pressa,
momentos invertidos,
do sempre pressão,
do quase explosão.

Mudar Tudo

Estou com uma vida,
em um ritmo,
que não me agrada.


Quero mudar tudo,
deixar de viver no limite,
para viver sem limite.



"abs-trato" social.

Essa "fé"
num "alguém/algo",
que arbitre a justiça,
é no mínimo masoquista.

Aguardar,
que seus direitos,
sejam ortogados
pelo "abs-trato" social.

Vidas se vão,
em nome,
da vontade,
do "Senhor".

Vontade dá
e depois passa.
A palavra da religião,
causa opressão.

Ou a gente
se organiza,
ou a gente
agoniza na "coriza".

Nem sempre solúveis.

Os dias são longos,
às vezes pesados,
com soluções
nem sempre solúveis.

Quando paro,
no esconderijo da noite,
quero falar do que não fiz,
das vontades sobreviventes.

Não suporto,
ter que reproduzir,
relatórios de desempenho.
Quero o leque do querer...

Como ventarola,
do encantamento,
que refresca o suspiro,
embalando o "presente".

Não basta se gostar
para estar junto.
A comunicação
constrói a intimidade.

Não basta a carência
para existir o carinho.
Existe a "chave" do ouvir
para destravar a vontade.

Quero resgatar,
a parte melhor,
que escondemos,
nos olhares de malabares.

A paralisia,
esbarra e "emburra",
o querer do improvisso,
com rodas quadradas.

Não atinjo a intimidade,
sem espaço para sorrir.
Sou um bichinho
arisco, afoito e fujão.

Acuado camuflo-me,
como "cama&leão".
Não saio da cama,
rugindo em prosas.

Meu lado feminino,
é delicadamente forte.
Sou sensitivo,
descarto as "haver-ções".

Partido

Entrei para o Partido,
por pura rebeldia,
provocando meu pai,
assustando as "candinhas".

Vi uma organização
de pessoas iguais,
nas diferenças
da feliz cidade.

Azucrinando a opressão,
socializando tarefas,
se "SUPER(am)ando",
no jogar os "dados".

Construindo sonhos,
ouvindo o vento,
que encanta a consciência,
com o eco das ruas.

Quem carrega
às expectativas,
dos (e nos) corações,
que enfrenta os "patrões".

Com o troca troca,
que só a camaradagem,
na arte dos oprimidos,
consegue arquitetar,

Definir o Partido
como ferramenta
da classe trabalhadora
é muito pouco.

O Partido
é muito mais,
que a simples soma.
Somos a multiplicação.

É parte da minha vida,
da minha história,
dos meus sonhos,
de minhas expectativas.

Dos cursos que fiz,
trouxe a certeza,
que muito pouco sei.
A consciência é de Classe.

Sou formado,
com fortes amores,
com vitórias e derrotas,
com balanços coletivos.

Envelheci sem envelhecer,
pois nossa juventude,
da leveza ao vozeirão,
da aguerrida revolução.

Um "kazo" de amor,
que deu sentido
e autenticidade,
às minhas procuras.

Dando voz às minorias,
na intimidade da retina,
tornando visceral,
às sombras do (im)possível.

Nosso time é feminino,
é negro, Trans e periférico.
Somos imigrantes e LGBTs.
Jogamos golpeando a opressão.

Nossa igualdade é poética,
ocupando a diversidade,
no ATO e direito ao amar,
sem vergonha de GOZAR.

Colo-RIR...

Colo-RIR

Faço desenhos,
tão bonitos,
com com o cinza
do grafite.


Jogo com a cena,
do erotismo,
do movimento,
mágico das sombras.

Crio brotos,
com as cores,
da quirela e aquarela,
que alimenta o desejo.

Que o cinza,
carregue a intensidade,
das habilidades,
do seu "colo-RIR".

Falta de Bordados

A distância física,
permite a imaginação,
desenhar traços,
desafiando a gravidade.

Dando leveza,
e graça a gravidez,
que emprenham
os "Pais" do desejo.

Respeitar,
os tamanhos
dos nossos passos,
é saber ir longe.

Mas então tahhhh,
fica "comb-imado",
por conta do Sr. "A-Kazo",
o tecer do amanhecer.

Quando a escravidão,
ocorre por omissão.
Deixar a opção
na mão de outro "art-tesão".

O Banzo,
ocupa o vazio,
que transborda,
na falta dos bordados.

colo-RIR

Na secura,
das dificuldades,
aguardamos flores,
que inspiram o "colo-RIR".

O perfume do encantamento,
tem sua própria velocidade.
Não é lento, nem é rápido,
é densatentamente exato.

Ahhhhh esse sol,
que inspira os passarinhos,
dando asas à imaginação,
"color-rindo" o recomeçar.

Trás prazer de dar prazer,
é algo indescritível...
Mas não supre a necessidade,
do prazer de ter prazer.

KoiZas da Fome

Cheiro&Sabor
se completam.


Um atraindo,
outro engolindo.


Só a fome
tempera o prazer.



Resistência

O amar,
é o resistir.

A(r)mado
de felicidade.


Kazo de rugas

Houve um tempo,
que as expectativas,
se tornaram maiores,
que um abraço.
Parecendo dispensar,
às necessidades.
Causando a impressão,
de auto suficiência.
Quando,
todo o novo,
passa a ter valores,
super dimensionados.
KoiZas das procuras,
de toda a juventude.
Que diz abandonar,
o que te (a)guarda no lugar.
Sempre depois,
de cada tsunami,
do balanço do que sobrou
fica o espanto da persistência.
São "alice-rces",
sem muitos cálculos.
São aquelas bordas,
da sua "pis-sina".
Aquela bóia,
que te permite,
parar e respirar,
flutuando no tempo.
São front-(b)eiras,
do bobo coração.
Aonde o "in-verso",
é incompreendido.
Aonde à diferença,
pode ser relida,
sem valor de mercado,
sem código de "barras".
Só a idade permitirá,
aos "desajuizados",
visitar às fragilidades,
da intimidade do pai.
Passar por seus medos,
ouvindo expectativas,
momentos de saudades,
confissões de amor.
Percebendo,
como a gente se "prende",
a um tempo de KoiZas,
que não existem mais.
Mas que sustentam,
no abstrato querer,
a alegria e a leveza,
do nosso existir.
São nomes de "heróis",
parentes que ouço falar,
sem nunca ter visto,
mas que habitam os versos.
Voltamos ao parquinho,
nas gangorras da vida,
aos velozes balanços,
às corridas no tempo.
Tempo dos olhos,
exarcados de emoção.
Em que a beleza,
são "kazos" de rugas.


(a)MAR

Essas vontades
vem em ondas.


Numa "ressaca"
amante e constante.


KoiZa de quem
viveu o (a)MAR



Mãe&Pai

Homenagem a esta mulherada,
que é homem sem caralho,
se travestindo de Pai
e poetizando o ser Mãe.

Nuances

Tão belas,
nas nuances,
da "invisibilidade",
das diferenças.

Dia dos pais

Dia dos pais,
tirando o apelo comercial,
é o dia de homenagem
a "O Kazo" de amor,
entre relações
de diferentes idades.

Vale pai e filho,
tio(a) e sobrinho(a),
mãe e filha(o),
avó(o) e neta(o),
irmão com irmão,
primo e prima,
"pai e mãe" com entiada(o),
"amigo" com "vizinho",
amor com amor,
vale todo "caso"
de paixão e respeito,
Trans-borde com emoção.
É o dia da diversidade amorosa.

...

Abraços,
são laços,
de emoção.