É interessante o ser visita, forasteiro das vidas locais.
Passo pelas casas de diversos primos, com suas esposas, filhos e grupo social.
Cada um colocando, apresentando, seu modo de vida, suas vitórias, suas buscas, contando seus contratempos e soluções de vida. Tudo regado de muita comida, rs.
O principal esporte daqui, é o levantamento de garfo, rs.
Ontem a noite fui a casa do Elton e Clarice.
Elton tem a marca de Greber no rosto. Feito em forma como parte da família. Me lembra o falecido vô, igual, digo igual a seu irmão mas novo, Eduardo, meu companheiro de boas farras em Brasília.
Dele pouco me lembrava.
O vi com uns 10 a 12 anos em Sta Rosa, e depois a uns 10 anos atrás em Brasília.
Sempre coisa muito rápida.
Sua esposa, Clarice, já tinha tido o prazer de conversar um pouco, de trocar alguns e-mails, ou MSN. Também muito pequena a experiência, mas de longe já percebia uma pessoa sensível e agradável.
Eles tem uma única filha, Lara, menina linda, que já faz o terceiro período de comunicação em universidade pública.
Enfim uma bela família.
Com algumas muitas características locais, mas com uma carga genética Greber acentuada, rs.
O amor e paixão pelo Elton por cães, é impressionante. Fez questão de me mostra-los um a um. Contar as istórias, sobre os pães, irmãos, procedência.
Mostrar fotos do nascimento e de passeios e momentos dele com seus cães.
Foge-me o presente, revivo o passado e vejo seus irmãos, Sonali e Eduardo, ambos professores em Brasília, com seus respectivos animais e também falando e contando sobre os mesmos, rs.
Sua esposa Clarice, vem relatar que Elton tem o hábito de acordar cedo, fazer o café, arrumar a casa, dar comida aos bichos, e sentar diante do amanhecer.
Começo a sorrir devagar, parece que ela falava de mim, de meu tio Henrique, estou hospedado hoje na casa dele, de meu primo Goia, digo Álvaro, de Porto Alegre.
Enfim, características físicas e de comportamento, que vemos em diversos membros da família.
A comilança foi muito boa, carne e carne de diversos tipos.
Uma maionese, famosa e comentada, que também recomendo e dou nota máxima.
Fiquei sabendo que o casal, no início de sua vida, tinha ido atrás de mim no Rio de Janeiro, mas que o desencontro se deu por já ter partido rumo ao exterior.
Ou seja, poderia ter tido a alegria de um primo parceiro, em minhas andanças pelas terras do Tio Sam. Sei lá o que não teríamos aprontado por lá. Afinal juntar Grebers causa euforia, ação e determinação, rs.
Mas a vida não nos premiou com estes momentos.
Porém aqui a vida é sonora, os pássaros falam dos sonhos, se confundem com as crianças, interpretam a vida, no vai e vem das paixões.
Elton, quando se despedia de mim no portão, confessou da “falta” que sentia em não ter seu mano a seu lado.
Mas uma vez disse o quanto Eduardo era um amigão, companheiro, e que estava muito bem e feliz com sua companheira “Cele”, figura impar e maravilhosa, parceira das parceiras, das noites e dos dias.
Nos despedimos, com gosto de quero mais.
Espero poder recebe-los lá em casa, poder emendar a noite com o dia, esticar o tempo, em longas conversas.
Agora vou ao clube.
Perceber o sol de dentro dágua, como camaleão, transformar-me em água viva.
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
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2 comentários:
Diante dos pequenos detalhes do cotidiano é que podemos perceber a beleza da vida. Ela tem cores e sons, paladares e sensações que devem ser preservadas para não serem esquecidas. Viva a vida! Aproveite-a!
2009 para 2011:como podemos esquecer em tão pouco tempo??????O tempo é relativo...
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