Mês ofegante,
Carnaval,
atos desconcertantes
sincronia no conjunto
no desejo
ritual exuberante.
Canto a agonia
em impulsos rítmicos,
extravaso desejos
viajo ao limite.
Meu, teu, nosso...
neste bloco mestiço.
De suor
e corpos
sem nomes.
Me faça engolir
a lógica.
Quero existir.
Me abraça
não vou me acorrentar
a gente vai estar
no eixo da pipoca.
Me segue folião
o bloco é o Pacotão
Rola de tudo,
bate no pandeiro,
quase tudo,
viagem de avião,
instante eternidade
do samba pé no chão.
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
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