quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Quase agora

Em sua imensidão,
a madrugada,
permite-me
perceber melhor,
e quase folhear,
brincar de manipular,
a sensação do tamanho,
do volume,
da forma e do cheiro, 
a sombra
e o sabor
de meus sonhos.

O tempo,
em seu passar,
os fez menores.
Mas quem se importa
com o tamanho,
com o prazo de validade,
se a densidade
da idade
remete toda a busca
para o aqui,
para o mergulho
do, quase, agora.

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