domingo, 27 de julho de 2014
FORA DO VAREJO
Tenho assistido
a vida passar,
e nos intervalos comerciais
garimpo a procura.
Sou meio diferente,
fora do razão,
fora do mercado,
do varejo de amor.
Carrego um desejo,
de um amor mexido
pela madrugada,
num prato pra dois.
Trago um medo
de provar
e repetir,
e repetir em versos...
E permitir
que a fome
cresça nos abraços
línguas e bocas.
E faça
das cobertas
alcovas abertas,
capas voadoras.
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