Lúcia Saldanha Caiaffo Kkkk pois é, sumiu sem deixar rastro...acho que arrumou uma namorada ciumenta kkkk
segunda-feira, 23 de novembro de 2015
Nova Estação - 28 set
Aqui
depois do Luão
o calor diminuiu,
pinga por aqui
ou por ali,
gotas de emoção,
da nova estação.
Sem Luz - 28 set
Agora chovendo e sem luz.
Tem gente que se assusta,
se perde em ter que ficar
consigo mesmo.
Perceber o quanto VC
conhece a sua casa.
Lembrar do seu tamanho
dentro da escuridão.
Perceber os astros
que estão todos os dias lá,
invisíveis diante da novela
ou da tela do telefone.
Ter tempo de sentir saudades,
e ver que as distâncias
são mais que virtuais.
Saber aguardar o amanhã.
Saber dormir, não desmaiar de sono.
Ouvir os Trovões,
ver a força da natureza,
com seus clarões na madrugada.
Tudo muito facilmente distante.
Perceber o tempo do tempo.
Conversa de Cozinha - 29 set
Hoje preparando o almoço de forma solitária como sempre, fui surpreendido pela presença de minha mãe, que se empolgou com o Arroz Colorido que adiantava.
Como não consegue ficar quieta, pegou uma lata de milho já aberta, que deixei na pia, e com o auxílio de uma peneira lavou os grãos.
E contou que aprendeu isto com Tia Nadia, esposa do Alfredo Rainho.
Relembrou que veio muito cedo para o Rio, aos 17 anos, após casar e que sua mãe, minha avó, teve pouco tempo para ensina-la.
Iria (minha tia) a ensinou a fazer bife.
A Babá (minha bisavó) a fazer Vatapá, Roma (minha avó) a fazer mingau...
E por ali foi, citando sua vida.
O almoço ficou supimpa, pelas "cores" do brilho dos olhos de minha mãe.
Na verdade o "Tempero Perfeito" está nas horas aula das relações vividas, na cozinha da vida.
Passamos a alquimia de nosso paladar, da busca pelo desejo, pelo prazer de cuidar e servir.
Deixei tudo pronto, louça lavada e fui organizar o material da Banca do PARTIDO no ato.
Espero que o almoço tenha agradado.
Como não consegue ficar quieta, pegou uma lata de milho já aberta, que deixei na pia, e com o auxílio de uma peneira lavou os grãos.
E contou que aprendeu isto com Tia Nadia, esposa do Alfredo Rainho.
Relembrou que veio muito cedo para o Rio, aos 17 anos, após casar e que sua mãe, minha avó, teve pouco tempo para ensina-la.
Iria (minha tia) a ensinou a fazer bife.
A Babá (minha bisavó) a fazer Vatapá, Roma (minha avó) a fazer mingau...
E por ali foi, citando sua vida.
O almoço ficou supimpa, pelas "cores" do brilho dos olhos de minha mãe.
Na verdade o "Tempero Perfeito" está nas horas aula das relações vividas, na cozinha da vida.
Passamos a alquimia de nosso paladar, da busca pelo desejo, pelo prazer de cuidar e servir.
Deixei tudo pronto, louça lavada e fui organizar o material da Banca do PARTIDO no ato.
Espero que o almoço tenha agradado.
Virou Poesia!!! - 1 out
Outro dia
me chamaram de estranho.
Estranho questionei?
Será que é um elogio?
Ou será uma crítica?
me chamaram de estranho.
Estranho questionei?
Será que é um elogio?
Ou será uma crítica?
Fiquei meio "assado",
beirando a desconfiança...
Mas se a vida é "estranha",
porque "eu" militante dos dias,
seria tão diferente e previsível.
beirando a desconfiança...
Mas se a vida é "estranha",
porque "eu" militante dos dias,
seria tão diferente e previsível.
Alimento saudades,
do que nunca vivi.
Converso aparentemente "só",
tricotando segredos,
confessando intimidades.
do que nunca vivi.
Converso aparentemente "só",
tricotando segredos,
confessando intimidades.
Sou "ESQUISITO" no meu amar.
Pré requisito do meu viver.
No balanço das possibilidades,
vivo o que é bom,
"embalando" os desejos.
Pré requisito do meu viver.
No balanço das possibilidades,
vivo o que é bom,
"embalando" os desejos.
Meu Pai - 1 out
O pai está semana
me falou
que eu faço falta.
me falou
que eu faço falta.
Chorei a "distância"...
Disse na realidade
que me amava,
do jeito dele.
que me amava,
do jeito dele.
Chorei na "Poesia"...
Prazer Oral - 3 out
A gente começa
chupando os dedos,
depois se aperfeiçoa
chupando os pratos,
rapando as "sobras"
do doce brigadeiro.
Então percebemos
que o prazer oral,
desmistificou o "ser moral"
Cristiane Real Ramos
Aprendi essa ontem:
"Eu chupo pau
Chupo buceta.
Se eu for para o inferno
vou chupar até o capeta"
Chupo buceta.
Se eu for para o inferno
vou chupar até o capeta"
domingo, 22 de novembro de 2015
Os "cacos" do amanhã.- 14 out
Chega de novo
aquele momento,
que o cansaço é grande,
que o sono é profundo,
que a incerteza é total.
aquele momento,
que o cansaço é grande,
que o sono é profundo,
que a incerteza é total.
Penso e não escrevo,
penso e não digo,
penso e não faço.
Ouvi tanto
sem acreditar em + nada.
penso e não digo,
penso e não faço.
Ouvi tanto
sem acreditar em + nada.
Quero o amanhecer,
para na luz
juntar o que sobrou,
montar o vaso quebrado,
os "cacos" do amanhã.
para na luz
juntar o que sobrou,
montar o vaso quebrado,
os "cacos" do amanhã.
No silêncio me refaço,
na solidão me aconchego,
nas costas a mochila
carregando a esperança.
Sou "sem-mente" do hoje.
na solidão me aconchego,
nas costas a mochila
carregando a esperança.
Sou "sem-mente" do hoje.
Em Catuipe-RS - 15 out
Tomando sorvete,
no Bar do Cindo,
ouvindo histórias
do Tio.
De "tiros"...,
sentadinho
vendo a vida
passear na Praça.
Velhos amigos,
longas e vivas lembranças.
Testemunhas de valores,
e sabores da "colonia".
Feliz Aniversário - 16 outubro
Hoje está sendo
um dia (quase) completo.
Sol e chuva.
Passado e presente.
Muita gente,
instantes só meus.
um dia (quase) completo.
Sol e chuva.
Passado e presente.
Muita gente,
instantes só meus.
Saudades
de todas as idades.
Dos que estão presentes,
dos que se foram,
dos que a vida
e a incompreensão afastou.
de todas as idades.
Dos que estão presentes,
dos que se foram,
dos que a vida
e a incompreensão afastou.
Os Sonhos e as Lutas
estão presentes,
são camaradas.
Tenho tanto carinho,
nesta vida distante,
"levada", e em comum.
estão presentes,
são camaradas.
Tenho tanto carinho,
nesta vida distante,
"levada", e em comum.
Quem disse que... - 17 0ut
Você se esqueceu
dos perfumes,
do "chaveiro",
de tantas outras
"passíveis" possibilidades.
dos perfumes,
do "chaveiro",
de tantas outras
"passíveis" possibilidades.
Aí eu sentei num degrau
e percebi que meu mundo.
passava em todos os patamares.
E que a "brisa"
redesenhada o próprio andar.
e percebi que meu mundo.
passava em todos os patamares.
E que a "brisa"
redesenhada o próprio andar.
Fazendo curvas
tocando as nuvens,
pastoreando os sentidos.
Quem disse que as "faltas",
tem medo de altura?
tocando as nuvens,
pastoreando os sentidos.
Quem disse que as "faltas",
tem medo de altura?
Mateando com amor - 17 out
Meu dia
foi diferente.
Maravilhoso é demais
na minha idade.
foi diferente.
Maravilhoso é demais
na minha idade.
As expectativas são menores,
apesar da percepção
ser bem maior.
São KoiZas da maturidade.
apesar da percepção
ser bem maior.
São KoiZas da maturidade.
Que a vida
me garanta a Luz,
que os amigos,
me alimentem os sonhos.
me garanta a Luz,
que os amigos,
me alimentem os sonhos.
Ontem tomei Mate com a Tia,
relembrei de quem eu sou,
não desfazendo,
de "tudo" o que vivi.
relembrei de quem eu sou,
não desfazendo,
de "tudo" o que vivi.
São "hábitos"
que se incorporam.
São "verdades"
tão novas e pontuais.
que se incorporam.
São "verdades"
tão novas e pontuais.
Quando resgatamos
o que "empoeiramos",
percebemos a dimensão,
e a riqueza do que é o amor.
o que "empoeiramos",
percebemos a dimensão,
e a riqueza do que é o amor.
Não convenço - 17 out
Vou tentar dormir,
partir pró amanhecer,
aguardar os pássaros
com os pés gelados.
partir pró amanhecer,
aguardar os pássaros
com os pés gelados.
Fruto de um frio
da madrugada
Fruto de um "cobertor"
do silêncio.
da madrugada
Fruto de um "cobertor"
do silêncio.
Eu até tento
parecer normal.
Mas acho que não convenço,
nem mesmo a mim...
parecer normal.
Mas acho que não convenço,
nem mesmo a mim...
Contramão - 19 out
Adoro usar a Contramão.
Saborear experiências,
lambuzando me na procura.
Fujo do tráfego lento,
do massacre engarrafamento,
de "cervejas" do prazer.
Prefiro o gosto dos olhares,
a temperatura dos toques,
as "incertezas" de cada SER.
Cresci "ovelha negra",
agora sou "branco esquisito".
Seus hábitos - 20 out
Cada "hummm"
tem seus hábitos...
Então ouvir "verdades",
eletrifica e choca a consciência.
tem seus hábitos...
Então ouvir "verdades",
eletrifica e choca a consciência.
O ignorar as dimensões
do vazio que ocupo,
da dor que me atormenta,
causa maremotos.
do vazio que ocupo,
da dor que me atormenta,
causa maremotos.
A consciência
do nosso real tamanho
nos fortalece,
em toda "pequinês" conquistada.
do nosso real tamanho
nos fortalece,
em toda "pequinês" conquistada.
Sou louco e esquisito
Fujo das regras,
sempre conspiro o amar.
Minha vida reflete o "in-verso".
Fujo das regras,
sempre conspiro o amar.
Minha vida reflete o "in-verso".
Está independência
que supostamente vivo
me deixa confortável
para ser e viver meu EU.
que supostamente vivo
me deixa confortável
para ser e viver meu EU.
Para cozinhar
tem que ter inspiração.
Para saborear
tem que se ter o tempero desejo.
tem que ter inspiração.
Para saborear
tem que se ter o tempero desejo.
Uivo pra Lua - 20 out
Estar aqui no Rio
me permite o tempo
que necessito
para respirar fundo.
me permite o tempo
que necessito
para respirar fundo.
Posso refletir
sobre os papéis sociais,
que a "vida" nos cobra.
Papéis e recibos sem valor.
sobre os papéis sociais,
que a "vida" nos cobra.
Papéis e recibos sem valor.
A "profissão" de marido
é tão antiga e careta.
Assusta a vida
impedindo a cumplicidade.
é tão antiga e careta.
Assusta a vida
impedindo a cumplicidade.
A simplicidade é cúmplice,
até tem crises,
mas não oprime,
é semente do desejo.
até tem crises,
mas não oprime,
é semente do desejo.
A opressão acaba
com a orgia da poesia
Triturando o respeito,
apagando a saudade.
com a orgia da poesia
Triturando o respeito,
apagando a saudade.
A opressão
tem a "delicadeza"
de um trator,
sem nenhum condutor.
tem a "delicadeza"
de um trator,
sem nenhum condutor.
Lá em Catuípe/Rs,
ficava namorando o céu.
A falta de luz
iluminava os sonhos.
ficava namorando o céu.
A falta de luz
iluminava os sonhos.
Desde novo
uivo para a Lua,
numa sintonia
de "louco e louco" prazer.
uivo para a Lua,
numa sintonia
de "louco e louco" prazer.
A vontade que ficou - 21 out
Depois que tudo passa
a gente vai pro balanço,
como criança tentando avançar,
o passo não dado na ponta dos pés
a gente vai pro balanço,
como criança tentando avançar,
o passo não dado na ponta dos pés
Vontade de ter falado mais,
ou de ter falado menos...
Só ficou a CERTEZA
da vontade que ficou.
ou de ter falado menos...
Só ficou a CERTEZA
da vontade que ficou.
KoiZa de criança afoita,
"semjeitice" de primeira vez.
"Semgracice" de muita vontade,
curiando a próxima vez.
"semjeitice" de primeira vez.
"Semgracice" de muita vontade,
curiando a próxima vez.
A beira mar - 21 out
...e ali sentamos,
e no silêncio
cantado e encantado ficamos,
com pés e almas molhadas,
borrifados de emoções.
Brotos da Resistência
E no meio da bateria
da juventude de camisa verde,
tinha umas cabeças grisalhas,
a pular e a dançar
da juventude de camisa verde,
tinha umas cabeças grisalhas,
a pular e a dançar
Punhos erguidos,
bandeira tremulando,
coceira da inquietude,
eram "pintos" ciscando sonhos.
bandeira tremulando,
coceira da inquietude,
eram "pintos" ciscando sonhos.
Com a ANEL,
mostrando que as Lutas
são conquistas das ruas,
resgatando a cara da militância.
mostrando que as Lutas
são conquistas das ruas,
resgatando a cara da militância.
Que envelheceu,
mas se reinventou,
na ousadia da periferia,
na negritude de cada esquina.
mas se reinventou,
na ousadia da periferia,
na negritude de cada esquina.
Somos os Brotos da Resistência,
que dão voz e dão toque,
a toda forma de amar,
sendo o grito dos excluídos.
que dão voz e dão toque,
a toda forma de amar,
sendo o grito dos excluídos.
Dos imigrantes e retirantes.
Somos "Trans-Versais" a vida,
bolinamos o prazer do SER,
somos FLOR do vermelho paixão.
Somos "Trans-Versais" a vida,
bolinamos o prazer do SER,
somos FLOR do vermelho paixão.
Somos a ANEL,
florescemos na Primavera,
da Independência,
Independência de Classes.
florescemos na Primavera,
da Independência,
Independência de Classes.
Como caçulas da Conlutas,
trazemos alegorias da alegria.
De Norte a Sul exigimos,
que os ricos paguem a crise.
trazemos alegorias da alegria.
De Norte a Sul exigimos,
que os ricos paguem a crise.
Confessei Saudades - 24 out
São livros pela metade,
filmes não vistos,
palavras não ditas,
vontades perdidas.
filmes não vistos,
palavras não ditas,
vontades perdidas.
Acúmulo de dias
sem terminar.
Agendas passadas
totalmente em branco.
sem terminar.
Agendas passadas
totalmente em branco.
E eu,
que acordei dormindo,
que levantei em transe,
que te confessei saudades.
que acordei dormindo,
que levantei em transe,
que te confessei saudades.
KaZo da Lua - 24 out
Acho estranho,
fico até sem graça,
com idéias
sem "idéias" de amor.
fico até sem graça,
com idéias
sem "idéias" de amor.
Na "idéia"
de que "huns" alguéns,
possam me rotular
a sexualidade.
de que "huns" alguéns,
possam me rotular
a sexualidade.
Rotular meus desejos,
sem imaginar
que possa extrapolar,
chegando a Lua.
sem imaginar
que possa extrapolar,
chegando a Lua.
Em experiencias,
de relações
que possam
recriar o brilho no olhar.
de relações
que possam
recriar o brilho no olhar.
O instante "PRECISO",
na permissão do SER.
Nego os papéis,
dos grandes "personagens"
na permissão do SER.
Nego os papéis,
dos grandes "personagens"
Sou arredio,
sendo arrepio.
Sou indiferente,
amando sem corrente.
sendo arrepio.
Sou indiferente,
amando sem corrente.
Sou "menino",
minha sexualidade,
é brincadeira,
na correria da parceria.
minha sexualidade,
é brincadeira,
na correria da parceria.
Vinho - 26 0ut
Vontade de "tomar",
com delicadeza,
uma taça de vinho.
e um engolir seco.
com delicadeza,
uma taça de vinho.
e um engolir seco.
Brindando a poesia
que o olhar eterniza.
Como os beijos
tomados e "roubatilhados".
que o olhar eterniza.
Como os beijos
tomados e "roubatilhados".
No noroeste do corpo,
da geográfica sentida,
na mesa da emoção,
no espaço do coração.
da geográfica sentida,
na mesa da emoção,
no espaço do coração.
Gosto do Cabernet,
bebo o Merlot,
saboreio o Malbec,
mas brindo o prazer.
bebo o Merlot,
saboreio o Malbec,
mas brindo o prazer.
Dimensão do Silêncio - 26 out
O silêncio,
para quem tem relógio,
provoca "eko" no tic-tac,
como um mar ressacado.
para quem tem relógio,
provoca "eko" no tic-tac,
como um mar ressacado.
O silêncio,
para quem tem coração,
provoca "eko" no tum-tum,
como um tempo sem tempo.
para quem tem coração,
provoca "eko" no tum-tum,
como um tempo sem tempo.
Os pássaros - 27 out
Os pássaros
diferentes das pessoas,
não acordam.,.
diferentes das pessoas,
não acordam.,.
Eles amanhecem com o dia,
e encantam o sol,
com poesia e melodia.
e encantam o sol,
com poesia e melodia.
T E NT A R E I "hum" - 29 out
Hoje tenho terapia,
tinha tanto pra falar...
Mas fico sempre na vontade,
pois ainda, só sei escrever.
tinha tanto pra falar...
Mas fico sempre na vontade,
pois ainda, só sei escrever.
Nunca fui muito direto.
Faço curvas como a vida,
tentando chegar,
querendo alcançar.
Faço curvas como a vida,
tentando chegar,
querendo alcançar.
Ahh, se meus braços
fossem grandes,
e vencessem a "distância",
de chegar até você.
fossem grandes,
e vencessem a "distância",
de chegar até você.
Talvez com mais atitude,
talvez com a soma
da longa "extensão"
dos seus braços...
talvez com a soma
da longa "extensão"
dos seus braços...
Fico atento
tentando abstrair,
todo o impossível
do nosso possível.
tentando abstrair,
todo o impossível
do nosso possível.
Na leveza "intertido",
na brincadeira de criança,
como quem corre atrás
de bolinhas de sabão.
na brincadeira de criança,
como quem corre atrás
de bolinhas de sabão.
T E NT A R E I "dois" - 28 out
Gosto da estrada
para o tal impossível.
Aqui "encontro"
possibilidades ím-"pares".
para o tal impossível.
Aqui "encontro"
possibilidades ím-"pares".
Seus olhos
nada mais são,
que as pérolas
do meu "ouvirver".
nada mais são,
que as pérolas
do meu "ouvirver".
Sorrir e sorrir,
num abre alas,
do amanhecer
para o desfilar.
num abre alas,
do amanhecer
para o desfilar.
Eterno convite,
da emoção,
das bocas nas bocas,
do dar as mãos.
da emoção,
das bocas nas bocas,
do dar as mãos.
AMANSA - 29 out
Como me "amansa"
este friozinho
que me "aninha" na cama,
que me aquece a alma.
este friozinho
que me "aninha" na cama,
que me aquece a alma.
Como me "balança"
estas lembranças,
sem censuras no desejo,
este querer o "poder".
estas lembranças,
sem censuras no desejo,
este querer o "poder".
SEGREDO do Tesão - 31 out
Essa "tal" individualidade
é o tempero da "beleza",
a graça da "relação",
o SEGREDO do Tesão.
Sem seus momentos
de individualidade,
o ser humano,
perde a identidade.
é o tempero da "beleza",
a graça da "relação",
o SEGREDO do Tesão.
Sem seus momentos
de individualidade,
o ser humano,
perde a identidade.
Escolhi a Liberdade - 1 nov
Deitei cedo,
to sentindo um incômodo,
sei que o sono
não resolveria.
to sentindo um incômodo,
sei que o sono
não resolveria.
Enfim,
"ganhei" tempo,
para admitir
que é tristeza.
"ganhei" tempo,
para admitir
que é tristeza.
Nada esta errado,
mas nada empolga.
Me falta emoções,
fortes e arrebatadoras.
mas nada empolga.
Me falta emoções,
fortes e arrebatadoras.
Não busco o equilíbrio,
o jeito certinho.
Busco a ventania,
o frescor do vento no rosto.
o jeito certinho.
Busco a ventania,
o frescor do vento no rosto.
Essa calmaria assusta.
Mar de marinheiro "fichado".
Quero inflar minhas velas.
Zarpar rumo a "Pasárgada"
Mar de marinheiro "fichado".
Quero inflar minhas velas.
Zarpar rumo a "Pasárgada"
Sei lá, sei lá,
falta completar o vazio,
desta viagem,
esta lacuna deste suspiro.
falta completar o vazio,
desta viagem,
esta lacuna deste suspiro.
Ou abortar o existir.
Sai de mim "maturidade".
Sei o que não quero.
escolhi a Liberdade.
Sai de mim "maturidade".
Sei o que não quero.
escolhi a Liberdade.
Lingerie - 1 nov
Acho que a sensualidade
está na aproximação,
na troca de olhares,
no desejo latente,
do instante do toque.
está na aproximação,
na troca de olhares,
no desejo latente,
do instante do toque.
Ah se estivesse na lingerie
o prazer perderia um pouco,
da magia e do brilho.
Pois a lingerie se tira,
e a sensualidade nos veste.
o prazer perderia um pouco,
da magia e do brilho.
Pois a lingerie se tira,
e a sensualidade nos veste.
Toque da Cumplicidade - 4 nov
Desrespeitamos à distância,
nos fazendo tão próximos.
Somos rebeldes,
nas vontades de "verdades".
nos fazendo tão próximos.
Somos rebeldes,
nas vontades de "verdades".
Não é a proximidade
que aproxima ninguém.
São abraços eternos,
emocionalmente ternos.
que aproxima ninguém.
São abraços eternos,
emocionalmente ternos.
Gosto de mãos
e de corações leves.
Pele com pele
no arrepio do calor.
e de corações leves.
Pele com pele
no arrepio do calor.
Fazer o que,
se a Lua nos persegue,
e o forte desejo
derrama em chama.
se a Lua nos persegue,
e o forte desejo
derrama em chama.
Abraço Forte - 5 nov
Abraços desengonçados,
"tortamente" equilibrados,
na força apertada,
vivida na escolha,
do primeiro pedaço.
"tortamente" equilibrados,
na força apertada,
vivida na escolha,
do primeiro pedaço.
LABIRINTITE - 5 nov
Tudo gira,
no equilíbrio
do sistema.
no equilíbrio
do sistema.
E depois
me chamam
de tonto.
me chamam
de tonto.
Só porque
assumo meu lado,
de lá e de cá.
assumo meu lado,
de lá e de cá.
Sou pêndulo
em cada vontade,
dos "ATOS" e fatos.
em cada vontade,
dos "ATOS" e fatos.
Vivo em "órbita",
dos satélites,
para tomar os "Planetas"
dos satélites,
para tomar os "Planetas"
Meu astro é Vermelho,
sou de "OUTRA" galáxia,
de outro sistema.
sou de "OUTRA" galáxia,
de outro sistema.
Trarei um "ANEL",
verde de Marte,
oferenda de Lutas.
verde de Marte,
oferenda de Lutas.
Sou filho de Oxum,
do espaço negro,
das periferias.
do espaço negro,
das periferias.
Sem tempo e definição - 5 nov
Sempre é bom
quando você
se materializa
em "mediunidade".
quando você
se materializa
em "mediunidade".
Sem hora
de acontecer,
como o vento
que passa aí.
de acontecer,
como o vento
que passa aí.
Minhas noites
sentem tua falta.
Meus dias correm,
atrás das noites.
sentem tua falta.
Meus dias correm,
atrás das noites.
Somos emigrantes,
sem raça e "religião".
Sem tempo e definição,
sem filhos da lubrificação.
sem raça e "religião".
Sem tempo e definição,
sem filhos da lubrificação.
Esquisitos são os sonhos
sem pé nem cabeça,
como as reclamações
saudosas dos dias.
sem pé nem cabeça,
como as reclamações
saudosas dos dias.
Um amor maior - 5 nov
Nada pior
que ficar com alguém
e depois sentir
que foi pouco.
Que faltou o "inexplicável".
que ficar com alguém
e depois sentir
que foi pouco.
Que faltou o "inexplicável".
Faltou exatamente
o "procurado".
Que a noite e o sexo
foi otimamente,
passageiro da madrugada.
o "procurado".
Que a noite e o sexo
foi otimamente,
passageiro da madrugada.
Eu quero intimidade!!!
Conversar com sorrisos,
sorrir com olhares,
comentar na telepatia,
surfar na cumplicidade.
Conversar com sorrisos,
sorrir com olhares,
comentar na telepatia,
surfar na cumplicidade.
Não quero fazer "gênero".
Abandono a maquiagem
do "ser" personagem.
Luto por um lugar ao sol,
pois na "Lua" já tenho.
Abandono a maquiagem
do "ser" personagem.
Luto por um lugar ao sol,
pois na "Lua" já tenho.
Quero amanhecer
com um amor.
Pois dormir
com alguém
se torna tão pouco.
com um amor.
Pois dormir
com alguém
se torna tão pouco.
Sou simples,
sou bobo,
menino bobo.
Tento "reinventar-me"
na prosa poética.
sou bobo,
menino bobo.
Tento "reinventar-me"
na prosa poética.
Porque não deito,
quando não enxergo,
a perspectiva,
de um amor maior,
que uma longa noite.
quando não enxergo,
a perspectiva,
de um amor maior,
que uma longa noite.
Saindo da Terra - 8 nov
Acordo cansado,
como quem precisa
inventar "outro" sono,
para atingir os sonhos.
como quem precisa
inventar "outro" sono,
para atingir os sonhos.
"KoiZas" da madrugada,
"KoiZas" da escuridão.
Faltas pontuais de medidas,
excessos de "educação".
"KoiZas" da escuridão.
Faltas pontuais de medidas,
excessos de "educação".
E aí as "manhãs" matinais,
são em câmara lenta.
Respondo a estímulos,
de forma anorexa.
são em câmara lenta.
Respondo a estímulos,
de forma anorexa.
O telefone toca,
e eu que nunca sonhei,
em ser "bombeiro",
fui "escalado" na função.
e eu que nunca sonhei,
em ser "bombeiro",
fui "escalado" na função.
Quarta ou sábado,
sexta ou domingo,
não existem diferenças,
no "peso" da angústia.
sexta ou domingo,
não existem diferenças,
no "peso" da angústia.
Quero meu tempo de volta.
Tenho bom "comportamento",
mas a "pena" não regride,
vou "fugir" deste planeta.
Tenho bom "comportamento",
mas a "pena" não regride,
vou "fugir" deste planeta.
Buscas - 11 nov
Busco a terapia,
com meus anzóis.
Na esperança de fisgar,
"aquele peixe" voador.
com meus anzóis.
Na esperança de fisgar,
"aquele peixe" voador.
E causar
um maremoto,
como um "Celacanto",
num terno e eterno luar.
um maremoto,
como um "Celacanto",
num terno e eterno luar.
Depois que descobri
que sou onda,
passei a ter medo
da "imensidão" do mar.
que sou onda,
passei a ter medo
da "imensidão" do mar.
Sentado na "barca",
querendo trocar,
de travesseiro,
trocar de travessuras.
querendo trocar,
de travesseiro,
trocar de travessuras.
ABANDONO - 11 nov
Essa sensação
de abandono dói
Continua crônica,
numa crônica de vida.
de abandono dói
Continua crônica,
numa crônica de vida.
Sou esquisito,
não "falo" de mim,
murmuro na presença,
escondendo-me nas sombras.
não "falo" de mim,
murmuro na presença,
escondendo-me nas sombras.
Não sou previsível,
nunca consegui ser.
Chego nos destinos
de forma "envergonhada".
nunca consegui ser.
Chego nos destinos
de forma "envergonhada".
Com medo
de invadir o que é meu.
Vou tentar ir
na terapia de amanha.
de invadir o que é meu.
Vou tentar ir
na terapia de amanha.
Maestro Milita 12-n0v
Meu Partido
é parte inteira
de uma atitude,
de um sonho comum.
é parte inteira
de uma atitude,
de um sonho comum.
Somos parte de TUDO,
ao ter Opinião, Socialista,
e organizar ações
no trabalho, bairros e escolas.
ao ter Opinião, Socialista,
e organizar ações
no trabalho, bairros e escolas.
Nossa "voz"
é o eco do grito,
das Lutas das minorias,
e do direito de amar.
é o eco do grito,
das Lutas das minorias,
e do direito de amar.
Temos uns Limites,
que é o respeito
a Democracia Operária,
a elaboração coletiva.
que é o respeito
a Democracia Operária,
a elaboração coletiva.
Porque preferimos,
até errar juntos,
e aprender na experiência,
do que "acertar" sozinhos.
até errar juntos,
e aprender na experiência,
do que "acertar" sozinhos.
Não dependemos do estado,
que queremos derrubar.
Nos sustentamos cotizando,
a "suadeira" do prazer.
que queremos derrubar.
Nos sustentamos cotizando,
a "suadeira" do prazer.
Nossas "asas" tremulam,
em vôos de Liberdade,
nas bandeiras e cartazes,
a "batuta" do maestro militante.
em vôos de Liberdade,
nas bandeiras e cartazes,
a "batuta" do maestro militante.
Wellington Rainho, cadê você
Se afastar mais de três dias do Face paga multa, e de mais a mais deixa o "trio de três" capenga a Lúcia Saldanha Caiaffo e a Lucia Rainho, vão virar dupla?
RESPOSTA às amigas LÚCIA(S):
RESPOSTA às amigas LÚCIA(S):
Às
vezes o “personagem” encolhe, ficando menor que o Sujeito
Wellington.
Nestes momentos, recolho-me, a minha real dimensão.
Fico
quietinho, observando a movimentação na Praça do Face, as pessoas
com suas roupas domingueiras, o comer pipoca, o vislumbrar
possibilidades, o interpretar o desejo, a vontade oculta, que a
proteção da virtualidade permite.
Da
mesma forma que podemos imaginar os hábitos e personalidade das
pessoas através do seu lixo, podemos também através dos horários,
frequencia e assuntos pertinentes de cada um. Eu dou pistas do meu EU, com meus horários e poesias.
Às vezes vou comprar "cigarro", mesmo sem fumar, e sumo.
Mas
não é porque estou escondido nas sombras, nos cantos, que vocês
não possam chamar-me individualmente.
Inclusive
prefiro papos a dois, do que em rodas grandes. Minha timidez é maior
que meu eu.
Apesar
de viver um momento de silencio, hibernação, continuo tendo asco e
repudio a este desgoverno nosso.
A
repercussão dos atentados da França, ecoam em nossos noticiários
até hoje. Já a tragédia de Mariana, é colocada a conta gotas.
Uma
tragédia ecologicamente falando, que matou o Rio Doce, e os cerca de
800 km de extensão de suas margens, aonde já chegou, inundou os manguesais, matando a flora e fauna local. Expulsando também o morador trabalhador.
Certamente
extinguindo algumas espécies, como uma tartaruga que se
reproduzia no estuário do rio,
num
projeto de sobrevivência.
Serão
mais de 20 anos para a
vida voltar a
dar sinais.
Ou
seja, nós três (eu,
Lúcia Rainho e Lúcia Saldanha Calaffo),
provavelmente não veremos a
ressuscitação.
Economicamente
falando, a lama lambeu todos os projetos locais, as plantações, a
pecuária, a agricultura familiar, a pesca, os pequenos comércios,
as estradas, os lugares físicos,
etc, etc…,
deixando seu rastro por onde passou.
Pior
que um Tsunami ou um Furacão, pois depois da tragédia, existe o
local. No caso de Mariana, só existe lama. Não permite a
reconstrução. Não permite o retorno, não permite o “mais uma
vez”.
Uma
cooperativa de mulheres, que fazia compotas de pimenta, num Projeto
Piloto,
e dava frutos fazendo escola, simplesmente evaporou-se. Ficou uma
vaga lembrança e nenhuma certeza de
que se realmente existiu.
Emocionalmente
falando, além dos
mortos
e dos desaparecidos, que as famílias terão que aguardar 5 anos para
terem seus familiares dados como mortos, paralisou a vida de todos
que viviam Rio abaixo da barragem até o mar.
Sem
água, sem trabalho, sem políticas públicas que
deem uma luz no horizonte.
Como
resposta a sociedade, Dilma multou a Mineradora em milhões, num
Teatro para mostrar providencias.
Num
pais aonde os ricos não recolhem impostos, imagine multas. De
concreto falta água. Falta Água por todas as cidades e vilarejos ao
longo do rio.
Hoje
já falaram em “despoluir” a lama e dar para a população tomar.
RIDÍCULO!!!
Falta
água em SP e no Rio de Janeiro e os governos nada fazem a não ser
aguardar São Pedro mandar chuva.
Porque
não partem para a dessalinização do
mar, paralelo a replantar as nascentes e margens dos rios.
Ficou
provado que as grandes empresas operam como querem neste país, sem
fiscais e regulamentação, aonde a comissão criada na Câmara de
Deputados para apurar os fatos foi eleita com doações LEGAIS das
mineradoras.
Isso
além de IMORAL é ILEGAL.
FHC
Privatizou a Vale do Rio Doce, que tem como objetivo ganhar dinheiro,
independente do custo social, de vidas e ambiental. Sua ação é
responsável direta por tudo que acontece agora. Alguém tem que
vestir a carapuça.
Não
da mais para ouvir nos noticiários que as Mineradoras são vítimas
também.
Lula
e o PT prostituíram uma geração, pagando-os para se calarem diante
de uma negociata e roubalheira das riquezas nacionais. Fizeram do
país um “Cabaré”, rifando os sonhos e expectativas de uma nação
em negociatas de todos os tipos.
Ressuscitaram
os mortos pela história e fizeram deles seus grandes aliados,
Collor, Sarney, Renan, Temmer…
Tento
sobreviver a uma dor profunda, a noites sem dormir, e a indignação
vista nos noticiários.
O
Timão foi campeão, Botafogo, Vitória e Santa Cruz subiram, o
Vasco, Goiais e outros desceram. Todo mundo tem “um
motivo”
de alegria e tristeza, numa sociedade sem lideranças e projetos.
No
meio a lama o Governo de São Paulo num ataque nunca visto na
história deste país, PARIU
a política de fechar escolas públicas, num projeto de ROUBAR
mais verba da Educação.
A
Juventude, apesar do PT, reage e ocupa até hoje mais de 100 escolas,
reagindo
a mais este ataque.
E
eu, pequenininho, diante de tudo isto, nem hibernar consigo.
Preciso
tocar flauta e assobiar as músicas do grande Gonzaguinha e
cantarolar
...”eu
acredito é nesta juventude, que não foge da raia a troco de
nada”...
Comments
Lúcia Saldanha Caiaffo Hahaha bem inspirada. Gostei!
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