domingo, 22 de novembro de 2015

Brotos da Resistência


E no meio da bateria
da juventude de camisa verde,
tinha umas cabeças grisalhas,
a pular e a dançar
Punhos erguidos,
bandeira tremulando,
coceira da inquietude,
eram "pintos" ciscando sonhos.
Com a ANEL,
mostrando que as Lutas
são conquistas das ruas,
resgatando a cara da militância.
Que envelheceu,
mas se reinventou,
na ousadia da periferia,
na negritude de cada esquina.
Somos os Brotos da Resistência,
que dão voz e dão toque,
a toda forma de amar,
sendo o grito dos excluídos.
Dos imigrantes e retirantes.
Somos "Trans-Versais" a vida,
bolinamos o prazer do SER,
somos FLOR do vermelho paixão.
Somos a ANEL,
florescemos na Primavera,
da Independência,
Independência de Classes.
Como caçulas da Conlutas,
trazemos alegorias da alegria.
De Norte a Sul exigimos,
que os ricos paguem a crise.

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