domingo, 19 de junho de 2011

Não tenho pena!!!!!!!!

Alguns planos se foram.

Fugiram. Fazer o que???

Na realidade de ser só,

precisei reprogramar-me,

para não viver a falta.


Calado, ouço a previsão do tempo.

Como se fosse importante se vai chover.

Banco, represento meu papel.

Trabalho as faltas,

“desconfiando” das sobras.


Requisito os mortos.

Neles encontro-me,

passando a compreender os nos,

os “sois”, os SOS da alma.

Que papelão, que solidão.


Sofro calado,

sem dizer o que penso.

Sou pai, sou filho, sou ... da puta,

sem nada ser.

Também, não tenho pena!!!!!!!!!!!!!!

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