E aí o celular tocou mais uma vez. E eu já quase mecanicamente, atendi, pronto para mais uma Bat-Tarefa. Mas a pessoa não se identificou. De forma positiva perguntou como eu ia, em seguida questionou-me se sabia quem estava falando, e após ouvir minhas respostas, identificou-se, e em seguida, pois-se a fazer um comentário: “Poxa, você esta com a voz tão cansada e triste, o que houve?”. Pronto, aquilo me pegou de surpresa. Irritou-me profundamente. Afinal o “combinado” é que eu pergunte, que eu sirva, que faça o favor, que perceba, que de a direção, a motivação da continuidade...
Quem era ele, para servir de espelho, me mostrando o que "EU" era naquele momento, o que "eu" sou agora, um ser cansado e triste. Sem vontade e motivação. Um “eu” minúsculo.
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