segunda-feira, 14 de abril de 2014

Ensaio



Ainda sinto

o seu sono,

no meu corpo,

levemente lesado.

 

Puxo a coberta

de seus sonhos,

e tento me aninhar,

na ternura.

 

Na procura,

me aquecer.

Nada acabou,

não amanheceu.

 

E na umidade do amor,

ainda restava

toda a raspa

de poesia.



 

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