quinta-feira, 17 de abril de 2014

PRESSENTIMENTO


O que me dizem sobre o pressentimento?
Suzana Medeiros

O efeito de pressentir, é meio instintivo. A gente suspeita, levanta possibilidades, no ato da busca pela vida.
Às vezes o palpite é simples, resolve-se na loteria, na banca do bicho, na corrida de cavalo... Neste caso é mais fácil. Porém quando vivemos dramas, um sentimento hipotético, que move e remove ideias, que gera cansaço, medo, expectativas, depressão..., a koiza pega.
Pressentir o momento – PRESSENTI-MENTO - a flor da pele com senti-mentos desconfiados é duro.
A suspeita movimenta a mente e o silêncio, causando sensações “estranhas”, nos trazendo advertências, e até punições em cima de possibilidades, não desejadas. De circunstância vira presságio.
Culpa ou “capacidade sobrenatural” de se prever o futuro? É informação, mas é empírica, é advertência mas é do medo, do amanha...
Prefiro os sonhos leves, com sorvete, brigadeiros, cafune ao luar, com toque na emoção.
Prefiro os sonhos de minhas convicções, que aflorem meus desejos, que derrubem "Bastilhas", que despenteie as emoções...

 
 
 

2 comentários:

Unknown disse...

Sonhos leves são vividos com liberdade, nunca quando admitimos que é tarde demais para ser livre. Pressentir pode ser um prenúncio de que o medo venceu a coragem. Sintomática a reflexão.

Unknown disse...

Leveza é irmã da liberdade. Quando admitimos que não podemos ser livres, qualquer felicidade tem peso de culpa. Não ser livre significa que o medo venceu a coragem. Grande pergunta: há quem seja livre?