Minha viagem estava acabando.
Tinha uma semana que havia partido de Brasília,
sempre hospedado a menos de cem metros da praia,
e minha hora de retornar estava ali.
Eram quinze para meio dia.
Resolvi me permitir uns minutinhos.
Coloquei a sunga,
e corri para a praia.
Turistas e eu,
um ser híbrido,
que viaja sem ser turista,
que é da terra,
e forasteiro ao mesmo tempo.
Água gostosa,
quente,
mar calmo,
tranqüilo,
porém ao meu lado
um casalzinho,
se beijava, e beijava,
e beijava em meio aquela costa maravilhosa.
O jogar das ondas acariciava os corpos
que se comportavam como um único volume,
integrados a tudo,
ao azul do céu,
do mar,
do horizonte.
Deveria ser pré requisito,
o compromisso de se beijar no mar.
Pode-se beijar sem ir a praia,
mas ir a praia sem beijar,
é como não se molhar,
é como não se achar.
Quero um beijo,
salgado e molhado....
sábado, 13 de setembro de 2008
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