Viajo na palavra amor.
Amor companheiro, amor fraterno, amor paixão...
Viajo nas atitudes, nas expectativas, que temos em relação ao outro.
Todos amam, todos pensam saber o que é o amor, e refletem a expectativa, na imagem do outro.
Mas o outro é mais do que uma imagem, é mais do que um reflexo,
é mais que sua vontade.
Não será pela repetição da palavra amor, que criará a sensação de ser amado.
Não será "apelidando" o outro de amor.
Não adianta querer mais do que o outro possa te dar.
A capacidade de amar é diferente a cada momento.
O demonstrar o amor também.
O muito pode ser pouco, e vice versa.
O pouco pode caminhar junto ao limite do momento.
As verdades não são absolutas.
O remorso e o arrependimento expressão uma discordancia de você contigo. Imagine de você com o outro.
Os desejos não são abstratos.
Meu limite é de um bom tamanho.
Só não se pode aferir, "o bom tamanho", do limite do próximo.
Pra mim, poder amar, é poder voar.
Amar e ser amado, é como brincar, brincar de plainar.
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
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Um comentário:
Vi uma casa,no campo,solitária.Pa-
rei.Fiquei contemplando-a,o tempo
que me foi permitido.Estava se desconsntruindo,não por 'vontade própria'.Muitas tempestades por ali
passaram.Ventos fortes.Chuvas inter
mitentes descoloriram sua pintura,
seu brilho natural,suas cores em ar
co-íris.As portas,entretanto,conti-
nuavam inteiras,fechadas.Parte de uma janela,parecia entreaberta e forcei um pouquinho...Entrei.Seu interior era tão belo quanto outro-
ra,em sua construção.Havia poucos
móveis,o que dava a sensação de amplidão,muitas peças a percorrer
sob a tênue claridade de uma vela.
Uma chama,mesmo assim.O que mais chamou minha atenção,naquele momen-
to,foi o piano,tão conservado,quase
intacto...Parecia estar sempre aberto,o que era comprovado por centenas de partituras,algumas de
músicas que eu conhecera,muitas,mui
tas inéditas que eu,com meu ainda pouco conhecimento daquela bela lin
guagem cifrada,levaria outros mui-
tos tempos para entender.Tinha uma certeza:ERA MÚSICA!!!!!!Era parte do que eu procurara em outras casas
nas pequenas e grandes cidades,nos
prédios,caixas-moradas de outras gentes,diferentes e iguaid a mim.
ERA MÚSICA,a parte em mim também chamada amor,tocada em partituras
breves,Adágios melancólicos,Largos
de plenitudes,Cantatas de pura ale-
gria,Árias para vozes especiais e ouvidos incomuns,Allegros Vivaces..
Todos ouvem,todos pensam saber o que É a música.Não importa.Importa
ouvi-la.Importa ca notinha que podemos acrescentar,um dia...outro dia...A capacidade de ouvir não é
igual para todos.Mas isto também não importa.Talvez o que importe se
ja permitir-se ouvi-la,deixá-la nos
conduzir o sonho, a alma a flutuar
sobre as cidades...E estará de bom
tamanho...
Abraço!!!! Rô
que me foi permitido.
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