quarta-feira, 30 de março de 2011

Pela sombra

Até que tentei. Apaguei a TV, o micro e a luz. Tentei dormir, enganando a noite que já era hora. Embalei as idéias, embaralhei o desejo, O problema é que não encontrei o interruptor da saudade. E ao travesseiro me abracei. E aos lençóis me embolei, incendiando-me nas ações. Saudades, porque não me deixaste adormecido ???? A “corda”, acorde, me solta. Oiê, que ainda sou eu, saboreando a ansiedade da madrugada, polindo o que você me disse, ensaiando o equilíbrio do responder. Rabisco os sonhos. Conto carneirinhos, ando pela sombra.

Um comentário:

Anônimo disse...

O BREVE instante que estás...

Dezoito horas...
Dezoito minutos???
Dezoito orgasmos!!!

No relógio,outras medidas
Não há como se ter o tempo do outro.
Posso,então,compartilhar
O breve instante que estás...

No virtual de minha cama,no real do
computador,
Vivo a alegria do provisório,
Sem certezas,
Sem espera???
Cem ausências...

(uni-verso da dor)