segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Fora da KaZinha


Falar e ouvir,
trocar histórias,
dar sentido as KoiZas, 
é bom demais.

Saber,
que na casa da frente,
também vivem,
as mesmas contradições.

Que não foi só a gente
que deu ao quarto
outro sentido.
O de "esconderijo".

A caverna,
profunda e sem luz,
de uma alma
em conflitos.

A toca
do que sobrou,
de um coração
em retalhos.

Rola ainda
o gosto amargo,
dos psicotrópicos.
Na Boka da Fome.

Rola sempre
a militância
e a madrugada.
Nos papos de Lu@.

Às vezes me escondo,
mas não se assuste,
é brincadeira
de cri-onça.

Sou meio bicho.
Animal assustado.
Às vezes dentro de casa,
às vezes, "Fora da KaZinha".

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