quarta-feira, 5 de agosto de 2015

‪#‎nãoéachismo‬ ‪

Telma Cristina comentou:
Esse sistema nos convence de uma série de “verdades”. Entre elas, que só se pode amar uma pessoa de cada vez; que se amarmos realmente a-pessoa-que-está-conosco, nunca sentiremos tesão por outra; que as pessoas em um casal precisam suprir todas as necessidades afetivas, sexuais, emocionais, etc, uma da outra. Oxalá se fosse verdade, existem pessoas que, de fato, só amam uma pessoa de cada vez (e elas estão muito felizes em seus relacionamentos monogâmicos) mas também existem muitas que amam mais de uma pessoa de cada vez (e essas estarão mais felizes em relacionamentos não-monogâmicos). Precisamos ter a liberdade de escolher qualquer uma das outras infinitas formas de viver, de amar e de transar.‪#‎sóacho‬


A gente vive
estas mudanças,
de temperatura.
No desejo,
de outro brilho
em cada olhar.

Como chamar
de "coincidência"
o acordar
em "compânia"
do personagem,
"Zé Desejo".

Como negar
a emoção no rever.
A torcida pelo acaso
do reencontro.
No nervoso infantil
tão transparente.

Que medo é este
de enxergar
as nossas "vísceras".
Que troço é este
que te "divide"
em um INTEIRO.

Que febre é esta
que o delírio
é um colírio.
Me nego a aceitar,
fingir que não sinto,
interpretando o não viver.

A inquisição é presente,
na hétero mordaça
monogâmica que castra.
Que culpa é está
que obriga meu ATO,
criar "razão" no meu Tesão.

Quero falar do tabu,
bolindo nos pontos
que permitem o prazer.
Rompendo o silêncio,
compartilhando a palavra
organizando "o outro" regime.

Quando eu comecei a me relacionar de forma livre, foi com um cara mais velho, mas era tudo muito novo. Inclusive eu. Vale colocar aqui que isso sempre acaba sendo bem delicado, porque a mulher já t...


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