quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Brincadeiras sem graça

Apesar de sermos maduros,
referência de nossos filhos
e muitos amigos,
carregamos medos
e muitas inseguranças,
decorrentes de bulings.


De "brincadeiras"
sem a mínima graça,
de apelidos indesejáveis,
de uma projeção social,
que nunca "devemos",
mas nos é cobrada.

Aí de forma
muito humilde,
você mulher trabalhadora,
fala do seu medo,
de ser rejeitada,
por ser "magra" ou "gorda".

Depois confessa,
que não consegue
superar o "ronco".
Que briga com o cabelo,
que arranca as sobrancelhas,
que se fantasia de loira.
 
Você inclusive almeja,
participar daquele grupo
de amigas "despojadas",
que se embelezaram,
em mesas de cirurgias,
aplicando próteses.

Realmente a pressão,
sobre a estética feminina,
é extremamente opressora.
Tem que ser "bonita"!!!
Tem que ser "gostosa".
Tem que ser "consumida".

Essa "beleza" física,
da eterna juventude,
carrega os padrões estéticos,
dos grandes empresários.
Numa relação aonde o tempo,
joga contra o prazer.

Quem te cobra horários,
juros, impostos, bunda e peito,
nunca vai te ter respeito.
Ou a mulher é socialista,
se organizando de fato,
ou é objeto de machista.

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