sábado, 9 de fevereiro de 2008

Do arrepio...

Meio que rugindo,
acreditando ser um leãozinho,
meio que sorrindo,
feliz pelo final de semana,
vou pedalando, bicicleta nova,
paisagem densa, verde,
um mundo pela frente a desbravar.
E lá vem LUNES, segunda,
o início de um reinício.
Sexta feira, depois de muito conversar,
deparei-me com a lua,
abaixo dela não o mar como em meus tempos de Rio de Janeiro,
mas o cerrado, com sua aparência organica,
curvas que contam a história de uma vida,
vida de lutas pela sobrevivência.
Lutas pela água, pelo sol, pela lua.
E eu, pelo arrepiado.
Meio leãozinho, arisco,
pronto para o bote do amanhecer.
Me entrelaço com o cerrado.
Corro, buscando construir história.
E vem o MES, o de Novembro.
Que venha Dezembro.
Rompo ano, rompo as amarras,
os caminhos que a lugar algúm levam.
E por comodidade por ele passava.
Que venham as novas trilhas,
que as luzes se ascendam ao fundo dos túneis.
Que chegue a legalização,
e que nós, senhores do inconstitucional,
brindemos a revolução.
Do pessoal ao social.
Ao direito do arrepio.
Do pio.
Do....

wellsol 07/11/2004

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