"é um rebelde na arte,com explosões de alegria,mas é também uma doce criatura,plena de humanida de e temor"(Venturine,L.)
Tudo o que vemos nos chama a aten - ção:o piso é de um vermelho gritan- te,vivo,que se repete na "borda" da mesa,na colcha que cobre a peque na parte da cama que podemos visua- lisar,como também no tapete,ilustra do com delicados desenhos.A peça é uma cozinha-casa justamente pelas presenças da mesa,grande,forrada com uma toalha azul estampada com motivosw florais e pela cama.Sob a mesa,um bolo simples,caseiro,já fa tiado,mas ainda inteiro,um prato com pequenas frutas,talvez romãs d deswcascadas,um copo,uma possível bolsa feminina,pequena.A mesa encon tra-se sob uma janela aberta,mas a cortina branca,que em parte a cobre deixa-nos ver a rua e um conjunto de também pequenas casas.As paredes em degradê cinza claro ao branco, dão,ao conjunto,uma sensação de leveza pelo nítido contraste entre cores fortes e claras,colorindo um ambiente simples,fusão de realidade e fantasia.Vemos,ao centro,um casal A mulher usa um vestido negro que se opõe à gola e às meias,muito brancas,Ela está voltada para mesa e,completando este conjunto a- penas UM tamborete com assento tam- bém muito negro.Sabemos tratar-se de um aniversário para ser solitari amente comemorado.Os olhos da mu - lher,muito abertos,numa expressão de absoluta surpresa,expressam um mundo de fantasia,de imaginação e, em sua magia,os seres adquirem no- vas possibilidades de existência:a realidade pode não importar.Emergem NOVAS realidades,pois o homem,tam- bém trajando calças negras e camisa verde,escura,flutua magicamente,nu- posição igualmente mágica.Seu corpo transmitindo uma leveza ímpar,está "voando" de costas ,suspenso sobre o corpo da mulher,porém,como sóacon teceria num imaginário fantástico, sua cabeça curvada,aproxima seu ros to ,de expressão amorosamente terna ao rosto da mulher para,suave e ca- rinhosamente,beijá-la.Nas mãos da mulher,um ramalhete de rosas comple ta a ternura da cena.Beijos que vo- am,"Voar como beijos".Nada,para mim aproxima mais seu poema,sr.W.,do que esse belo quadro de Marc Chagall.Se não o conhece,procure-o como também a outras obras desse i maginativo pintor.Contemple-os e REDESCUBRA sua magia,queÉ SUA,que faz parte de sua vida e sua histó - ria.DESEJO-LHE UM MÁGICO NATAL E QUE A MAGIA VENHA EM FORMA DE ESPERANÇA,DE CRENÇA EM NOVOS E ME- LHORES DIAS!!!!!!!! Domenica
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"é um rebelde na arte,com
explosões de alegria,mas é também
uma doce criatura,plena de humanida
de e temor"(Venturine,L.)
Tudo o que vemos nos chama a aten -
ção:o piso é de um vermelho gritan-
te,vivo,que se repete na "borda" da mesa,na colcha que cobre a peque
na parte da cama que podemos visua-
lisar,como também no tapete,ilustra
do com delicados desenhos.A peça é
uma cozinha-casa justamente pelas
presenças da mesa,grande,forrada com uma toalha azul estampada com
motivosw florais e pela cama.Sob a
mesa,um bolo simples,caseiro,já fa
tiado,mas ainda inteiro,um prato com pequenas frutas,talvez romãs d
deswcascadas,um copo,uma possível bolsa feminina,pequena.A mesa encon
tra-se sob uma janela aberta,mas a
cortina branca,que em parte a cobre
deixa-nos ver a rua e um conjunto de também pequenas casas.As paredes
em degradê cinza claro ao branco,
dão,ao conjunto,uma sensação de leveza pelo nítido contraste entre
cores fortes e claras,colorindo um ambiente simples,fusão de realidade
e fantasia.Vemos,ao centro,um casal
A mulher usa um vestido negro que
se opõe à gola e às meias,muito brancas,Ela está voltada para mesa e,completando este conjunto a-
penas UM tamborete com assento tam-
bém muito negro.Sabemos tratar-se de um aniversário para ser solitari
amente comemorado.Os olhos da mu -
lher,muito abertos,numa expressão de absoluta surpresa,expressam um
mundo de fantasia,de imaginação e,
em sua magia,os seres adquirem no-
vas possibilidades de existência:a
realidade pode não importar.Emergem
NOVAS realidades,pois o homem,tam-
bém trajando calças negras e camisa
verde,escura,flutua magicamente,nu-
posição igualmente mágica.Seu corpo
transmitindo uma leveza ímpar,está
"voando" de costas ,suspenso sobre
o corpo da mulher,porém,como sóacon
teceria num imaginário fantástico,
sua cabeça curvada,aproxima seu ros
to ,de expressão amorosamente terna
ao rosto da mulher para,suave e ca-
rinhosamente,beijá-la.Nas mãos da
mulher,um ramalhete de rosas comple
ta a ternura da cena.Beijos que vo-
am,"Voar como beijos".Nada,para mim
aproxima mais seu poema,sr.W.,do que esse belo quadro de Marc Chagall.Se não o conhece,procure-o
como também a outras obras desse i
maginativo pintor.Contemple-os e REDESCUBRA sua magia,queÉ SUA,que faz parte de sua vida e sua histó -
ria.DESEJO-LHE UM MÁGICO NATAL E QUE A MAGIA VENHA EM FORMA DE ESPERANÇA,DE CRENÇA EM NOVOS E ME-
LHORES DIAS!!!!!!!! Domenica
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