domingo, 10 de fevereiro de 2008

Finge que não

Sabe

Me perdi novamente na madrugada

Pois o .telefone religou.

E com ele o teclado também

E os grilos, o silêncio, os latidos.

O vídeo dorme em cima da TV.

A TV falando para ninguém.

Tudo isto meche comigo

Que sede,

tenho vontade de beber o mundo.

Abrir o tarô e começar uma prosa.

Recitar uma saudade.

Sussurrar uma verdade.

Daquelas que ninguém ouve,

ou finge que não.

wellsol

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