Creio que rompi
com a dor.
Busco legitimizar
o processo de vir
a voltar a ser.
Não sumo,
somente me escondo.
Parando de respirar,
me internam.
Transformo-me em sombra.
De longe observo,
e sem pedir licença,
pego carona num cometa,
que me leva em acordes,
a luaaaaaaaaaa.
Quero a vida sem trovões,
raios ou rainhos.
Creio que rompi
com a dor.
Busco a espontaneidade.
Fazemos do balé,
um elemento do destino.
Sincronia nas ações,
nos dizeres,
nunca ditos.
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