Termina meu final de semana. Sobraram 20 minutos, até que meia noite chegue. Ainda bem. É pouco tempo, mas espero que seja meu.
Barbara me visitou, com Leo e Bernardo. Bem visita de final de semana para ver o pai. Todo mundo na sala, minha mãe, Rebecca, Gaby e Paulinho.
O papo roda, roda, vale tudo. Nada concreto tudo sem nexo, recheado de boas gargalhadas e gargalhadas.
Lembro-me de um papo com minha filha, Ela estava grávida, e decidia por ir morar com Leo. Aí me pediu para que prometesse que SEMPRE iria morar com eles. Ri, e dei-lhe um forte abraço, Minha filhinha, querendo crescer sem deixar de ser menina. Por um lado, era gostoso achar como ela, que minha simples presença a seu lado, seria garantia de um futuro tranqüilo e feliz. Tentei ser lógico e explicar-lhe, que por um período, estaria com ela, fisicamente. Mas que chegaria o momento em que eles seguiriam a vida. E que minha casa seria sua segunda e eterno primeiro lar.
Ela não aceitou, e me fez prometer, o juntos para sempre.
Semana passada, Barbara me procurou novamente para conversarmos. Ela e Leo chegaram a conclusão de que minha casa será sempre a casa de todos os meus filhos, parentes, amigos, agregados, etc, etc. Comigo eles nunca poderão viver a paz necessária para um casal.
Sorri, meio perdido e concordando com eles. A sensação de perda, no instante foi forte. O “para sempre” foi tão curto. Acabou que eu que me portava como criança, acreditando que iria durar e durar.
Dói um tantão. Mas é assim. Lindo, ver a vida continuar.
Lindo perceber que sua filha cresceu.
Lindo saber que eles conseguem construir e lutar por suas necessidades.
Termina meu final de semana. Sobraram 20 minutos, até que meia noite chegue. Ainda bem. É pouco tempo, mas espero que seja meu.
domingo, 28 de agosto de 2011
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