Já fui dormir sabendo que faltava algumas conexões na obra do espaço gourmet.
Então acordei pilhado, pois antes de começar meu dia, teria que ir na “madeireira”. Mas ao acordar, minha mãe explicou-me que o mundo poderia “acabar” caso eu não fosse até o “Setor de Industria” (bem longinho daqui de casa) pegar sua encomenda da Bless Cosmetics, que havia chegado desde o dia anterior.
Lá fui eu, atender mamãe e os peões da obra.
Peguei aquele engarrafamento na volta, pois para variar havia mais uma manifestação na Esplanada.
Retornei, tomei banho, mas não podia sair à luta, pois minha mãe ainda não estava pronta. Aguardava pacientemente, rssss, é mentira, fiquei irritado, mas esperei de forma educada. Então minha filha Rebecca me liga, pedindo uma carona até o Setor de Industria, aquele local longe que eu acabava de retornar de lá. Combinei que mais tarde daria um jeito de levá-la.
Junto com mamãe fomos até a Câmara dos Deputados, aonde a deixei. Então quase que por encanto, meu filho Oliver me liga, pedindo “pelo amor de Deus” uma carona até a casa de sua professora de música.
Largo novamente meus compromissos, e vou buscá-lo. Chegando lá, ele sobe e fico no carro, tipo motorista. O tempo vai passando e percebo que caso ele demorasse mais um pouquinho, acabaria me atrasando para pegar meu outro filho Breno na escola. Ligo explicando a situação, então fica acertado que era para ir buscar o Breno e retornar mais tarde.
Que bom que eu liguei né, senão ficaria mofando no sol.
Busquei Breno, que estava com aquele rango, então passamos na Pizzaria Dom Bosco, e tudo se resolveu. Voltamos a Oliver, que me fez esperar mais um tantão. Larguei-o na Câmara Federal, aonde ele trabalha também.
Voltei para casa, trazendo Breno.
Rebecca me vendo, pediu um tempo, para acabar de se arrumar, pois estava atrasada para ir ao Setor de Indústria. Lá fomos nós. De lá seguimos procurando uma loja da NEXTEL, tinha conta atrasada, depois ao Bradesco, sacar dinheiro, em seguida realizar um pagamento do outro lado da cidade, depois buscar Gaby, minha netinha na escola, depois uma passadinha naquela Pizzaria da hora do almoço, para resolver o problema do entardecer, depois voltar a Câmara dos Deputados, para buscar mamãe, depois uma leve passada no mercado, para umas koizitas essenciais a vida.
Enfim retornar ao lar doce lar. Fazendo tudo, sem fazer nada para mim.
Mas Leila, minha ex, liga solicitando-me a substituí-la, em sua promessa de ir naquela noite ao cinema com Breno, e ir devolver uns DVDs na locadora.
Meio sem graça, me desculpando, propus ao Breno, irmos amanha ao cinema. Vi que decepcionei, com a negativa. Foi difícil dizer não, mas estava muito além de minhas possibilidades. Fico elétrico, dou choque.
Recheando tudo isto, o telefone não parou de tocar.
Fica um vazio, um nada forte. A sensação do tempo passar no mesmo lugar.
Depois na noite procuro compensar. Luto contra os remédios. Busco o que não encontrei.
Hoje será meu amanha ???
Nenhum comentário:
Postar um comentário