segunda-feira, 3 de setembro de 2012

...a estranho

Nunca fui de turmas,
patotas e peladas.
Fui filho de vó
e aprendi... a ouvir.
Primeiro,
mudei os móveis,
depois as roupas,
as músicas,
as estações.
De bom menino
a estranho.
Jardineiro de flores,
de emoções,
e desejos coloridos.
Amores rebeldes
e amigos de lutas.
Brinco e conspiro,
sou intenso.
Imenso nos dias,                            
pequeno nas madrugadas.
Aprendi
que quase nada
sei.
Que viver
é buscar
e o amanha
é se renovar.

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