A lua, cheia de
charme, incentivando os apaixonados, a aproveitarem a magia da madrugada,
sempre ela, companheira de toque, de poesia.
Reencontrei a
chuva, e relembrando gostosas sensações, voltei a andar com ela, deixando para
trás, o correr dela. Assim percebo a
roupa, colada ao corpo, e sua proteção, e limitação em movimentos.
Estico a língua procurando
atingir a ponta do nariz mundo, aparando a goteira de meus cabelos e matando minha
sede. Brinco com as poças, fazendo de cada uma um chafariz, pois sinto-me mais
encharcado do que elas.
Estou pronto para seguir
o ciclo da vida, germinando...
Ah, é tão bom
brincar, mas mesmo nas boas e gostosas brincadeiras a falta de uma companhia é sentida.
Pura Verdade, mas
os abraços seguidos de beijos foram feitos para expressar o que os desejos
deixam de falar.
A intensidade, de nossos atos, não
esta relacionada ao tempo, mas a transparência do eu.
Não tem tamanho, cabem em qualquer
abraço, em qualquer pedacinho de desejo. Cabem naquele cantinho, nas
entrelinhas, nas estrelinhas, do céu de cada um.
Se avolumam num segundo, num sorriso,
num olhar, nem que seja “num olhar distante”.
Meus braços, limitam o tamanho de
meus abraços, mas meu pequeno e escondido coração, como a chuva ao luar, encharcam
e expressam o que as palavras deixam a desejar.
2 comentários:
eduami 27doce deleite ao luar
doce deleite ao luar
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