sábado, 29 de setembro de 2012

Ainda no Rio II


A lua, cheia de charme, incentivando os apaixonados, a aproveitarem a magia da madrugada, sempre ela, companheira de toque, de poesia.
Reencontrei a chuva, e relembrando gostosas sensações, voltei a andar com ela, deixando para trás, o correr dela.  Assim percebo a roupa, colada ao corpo, e sua proteção, e limitação em movimentos.
Estico a língua procurando atingir a ponta do nariz mundo, aparando a goteira de meus cabelos e matando minha sede. Brinco com as poças, fazendo de cada uma um chafariz, pois sinto-me mais encharcado do que elas.
Estou pronto para seguir o ciclo da vida, germinando...
Ah, é tão bom brincar, mas mesmo nas boas e gostosas brincadeiras a falta de uma companhia é sentida.
Pura Verdade, mas os abraços seguidos de beijos foram feitos para expressar o que os desejos deixam de falar.
A intensidade, de nossos atos, não esta relacionada ao tempo, mas a transparência do eu.
Não tem tamanho, cabem em qualquer abraço, em qualquer pedacinho de desejo. Cabem naquele cantinho, nas entrelinhas, nas estrelinhas, do céu de cada um.
Se avolumam num segundo, num sorriso, num olhar, nem que seja “num olhar distante”.
Meus braços, limitam o tamanho de meus abraços, mas meu pequeno e escondido coração, como a chuva ao luar, encharcam e expressam o que as palavras deixam a desejar.

2 comentários:

bruma disse...

eduami 27doce deleite ao luar

Anônimo disse...

doce deleite ao luar