Tudo muito confuso
em meu quarto.
Velhas cartas,
sentimentos vivos (empoeirados).
Retratos que falam
a meu redor,
e que minha psiquiatra
não pode saber.
Converso só
e fecho a porta,
quando poderia
abrir a janela.
Preciso ser
um pouco,
um outro,
pra sobreviver.
Resgatando
um olhar
e uma escuta
diferente.
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