Nesta semana, novamente, quando chegava em casa, encontrei um poste no chão.
Mais um acidente imbecil, que representa um novo fim de dia sem luz.
A princípio, um tédio, a espera por um reparo rápido, a fim de retomar a rotina, com TV & computador, telefone sem fio, chapinha, etc & etc.
As velas acesas, as sombras indefinidas, o tempo a não passar.
Aos poucos todos foram se deitando, esperando o retorno, que não vinha.
Percebi os cachorros agitados, e sai rumo ao quintal.
Procurei o que havia, e percebi o que não via.
Estava eu, no escuro mais claro de minha vida.
Ali enxergava um céu maravilhoso, limpo, estrelado e apaixonante. Céu este que com a iluminação pública, sumiria.
Ali percebia e ouvia o falar da madrugada, os sons do silencio. O respirar diferenciado, dos apaixonados, da noite, do desejo.
Embaixo daquele céu, percebi meu tamanho. Então dei a mão para a lua, brinquei com as corujas e virei luar.
terça-feira, 30 de agosto de 2011
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Um comentário:
Sentir a vida,amá-la no que ela pode oferecer.Usufruí-la.É lindo!!!!!!!
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