sábado, 13 de outubro de 2012
Curtir ou não curtir
Às vezes ao esperar, por algo que julgamos muito
importante, paralisamos a vida. As madrugadas se fazem longas ou curtas.
Podemos ter saudades de qualquer uma delas, pois não será a sensação do tempo
que determinará as boas, ou mas lembranças. As vitórias ou as derrotas. Buscar
o novo sem romper com o velho, desejar sem tentar alcançar, percorrer um
caminho sem se levantar, esperar acontecer paralisando emoções não leva a nada.
Os planejamentos indicam vontades, uma direção a tomar. Mas o caminho
percorrido será fruto de nossas opções, nossa história, nossa vida, nossos
amores. Acordar a cada amanhecer, respirar fundo e seguir...
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
De mãos dadas
Hoje é o dia de roda, de terapia, dia das crianças.
Hoje é um dia pra ser leve, alegre, solto, de risos
incontidos, de corridas atrás da felicidade.
Hoje é o dia de todo mundo, pois é o dia da meiguice, do
abraço, da demonstração de afeto, da curiosidade, das descobertas.
Ser criança é pré-requisito da vida. Alguns após viverem
sustos, se defendem brincando de esconder, a criança acuada de seu coração.
Mas hoje é dia de magia, de se lambuzar, do olfato, do tato
e do paladar. Hoje é dia de amar, de ocupar o parquinho da eterna paixão.
Beijos infantis em teus sonhos.
sábado, 29 de setembro de 2012
Ainda no Rio II
A lua, cheia de
charme, incentivando os apaixonados, a aproveitarem a magia da madrugada,
sempre ela, companheira de toque, de poesia.
Reencontrei a
chuva, e relembrando gostosas sensações, voltei a andar com ela, deixando para
trás, o correr dela. Assim percebo a
roupa, colada ao corpo, e sua proteção, e limitação em movimentos.
Estico a língua procurando
atingir a ponta do nariz mundo, aparando a goteira de meus cabelos e matando minha
sede. Brinco com as poças, fazendo de cada uma um chafariz, pois sinto-me mais
encharcado do que elas.
Estou pronto para seguir
o ciclo da vida, germinando...
Ah, é tão bom
brincar, mas mesmo nas boas e gostosas brincadeiras a falta de uma companhia é sentida.
Pura Verdade, mas
os abraços seguidos de beijos foram feitos para expressar o que os desejos
deixam de falar.
A intensidade, de nossos atos, não
esta relacionada ao tempo, mas a transparência do eu.
Não tem tamanho, cabem em qualquer
abraço, em qualquer pedacinho de desejo. Cabem naquele cantinho, nas
entrelinhas, nas estrelinhas, do céu de cada um.
Se avolumam num segundo, num sorriso,
num olhar, nem que seja “num olhar distante”.
Meus braços, limitam o tamanho de
meus abraços, mas meu pequeno e escondido coração, como a chuva ao luar, encharcam
e expressam o que as palavras deixam a desejar.
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
Patrimônio da Felicidade
"Ah, que beleza a visita que farão à casa antiga. Que beleza existir uma casa antiga.
UMA CASA (hoje tão raras) cheia de passos e sentimentos. Sei que não sabes postar, mas isto não vai te impedir de fotografar cada cantinho, não é????? E poderá haver um jardim, árvores, bancos de madeira...lindo demais." Rosângela Benati
Nem foi tão fácil assim, afinal dirigir pelo Rio depois de algunsssssssssssss anos sempre nos trás novidades. Porém a demora nos proporcionou (eu, meu pai e minha prima Eliane) viajarmos no tempo, até chegarmos a Praça XV, na chegada da Família Real ao Brasil, que fugia das tropas de Napoleão Bonaparte.
Sim, de colônia o Brasil passava a abrigar a corte do Rei. Mas as acomodações preparadas para o Estado Maior Português eram pequenas. Insuficientes perante o tamanho da corte.
Dom João VI então mandou que procurassem pela cidade uma edificação (palácio) que comportasse seus pares.
Não foi fácil, pois na cidade da época, junto ao Porto, não havia tal edificação.
Foi aí que em um Bairro mais distante, com pequenas lagoas e jacarés pelo caminho, encontraram a “Quintas da Boa Vista”.
E Dom João VI afirmou que seria mais fácil e rápido abrir uma estrada para lá do que aguardar a construção de outra sede para o Reinado. E foi desapropriada a propriedade.
Desde então o Bairro de São Cristovão passou a ser o mais importante do Rio antigo.
E para lá a nata da sociedade se mudou.
Meu bisavô, Comendador José Rainho da Silva Carneiro, como um bom português, assim que suas condições financeiras o permitiram, escolheu pessoalmente o local aonde iria morar e criar sua família.
Mas a procura da casa de meu bisavô não foi fácil, sinais de transito, engarrafamentos, falta de sinalização e orientação.
Falávamos de um tempo, de um bairro, mas vivíamos outro. Hoje um local que guarda grandes sinais da arquitetura da época, porém que abriga pequenas indústrias e depósitos. De nada lembrava o bairro sofisticado e residencial de antes.
Meu pai procurava desesperadamente lembranças ao vento, porém a realidade não ajudava.
Nos apegamos ao endereço e conseguimos chegar ao local.
Pessoas trabalhando, de um lado para o outro, sem permitir que o tempo parasse. Fomos até o gradil de ferro fundido que hoje protege o Clube Imperial Português. Fizemos um pequeno escândalo na tentativa de atrair alguém de lá, já que era a hora do almoço.
Até que meio de lugar nenhum surgiu uma alma viva.
A partir daí fiz silencio. Era a vez dele. Meu pai meio que sem saber o que falar ou indagar, afirmou para o vigia que ali era a casa de seu avô. O mesmo meio assustado disse que não rssss. Que era um clube. Mas meu pai foi mais forte em sua certeza e começou a descrever a grande casa colonial que não mais havia ali, as varandas, ele e seus primos correndo por elas, a horta, as roupas balançando ao varal, a sala de jantar dos adultos e o local na varanda lateral aonde ele e as outras crianças comiam. E com nomes e gestos chegava aonde queria.
Foi bom, foi ótima a visita.
As fotos tiradas não existiram, as árvores frondosas não faziam sombras, mas foram as impressões deixadas, a lágrima solitária que correu em seu rosto, que marcou o dia.
Ficou um silencio de muitas vozes, de sorrisos, de um tempo alegre e para sempre, que o arma e sustenta em cada amanhecer.
Ficou o patrimônio da felicidade.
domingo, 23 de setembro de 2012
Ainda no Rio
Conversar, ouvir o outro,
se ouvir, sempre é bom, pois refletimos sobre o que parece obvio, verdade absoluta. Daí
podemos desconstruir, para reconstruir.
Meu pai, pressionado pela
idade, 79 anos, sempre resgata balanços, faltas e arrependimentos pelo que
deixou de fazer.
Citando seus pais,
relembrando seus tios, de forma bem emocionada, tudo meche com ele, trazendo-o
a lágrimas, fomos andando pelo tempo, até chegarmos a Silvio, o último da geração
de meu avô a falecer.
E meu pai, refletindo seu
posicionamento pela vida, lamenta o fato de não ter ido ao enterro de seu tio
Silvio (eram 6 por parte de meu avô), o único de seus tios que foi a sua formatura. E afirma de forma emocionada, “ a
gente só morre uma vez, eu deveria ter ido a seu velório. Passou, passou, não terei outra
oportunidade.”
Verdade pai. Mas às vezes
a gente deixa de ir aonde pretendíamos. Acontece por esquecimento, por cansaço,
por outros compromissos, por falta de vontade ou energia, por descaso, por
indecisão, por qualquer outro motivo lógico ou não, mas acontece.
Só que quando a gente
elege um momento, no exemplo de agora o enterro, como o instante imperdível,
único, não teremos realmente outra oportunidade.
Por isto pai, perceber
que a gente só morre uma vez, é sábio.
Mas você com sua
reflexão, me mostrou que a gente também só vive uma vez. E que não estar
presente, não dividir esta VIDA, nos pequenos momentos, nas pequenas graças, nos
leves instantes, é se alienar perante a
opção do “ser”, do existir, do viver, do prazer.
Pai, esta colcha de
retalho que é a vida, pode ser curta e pequena, quando em momentos de frio
precisarmos nos cobrir, como pode ser abrangente e quentinha como um ninho.
Dependerá de nós.
Isto ocorrerá, não pelo fato de sermos boas pessoas,
mas pela atitude de sermos presentes junto ao amanhecer de cada dia. Junto a
nossas atitudes.
Nos arrependeremos sempre,
pela constatação de não termos feito, pelo fato de não viver, esta vida que é
realmente única.
A primavera chegou. O
mundo transbordará em cores. Sementes brotarão, Os flertes serão namoros. E o renascer,
o novo, nos encantará.
Sempre é tempo, de
perceber, nossa eterna amante.
Amante vida.
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
De volta ao Rio
O tempo fechou,
a ventania
despertou as janelas
que se movimentam,
com a impaciência
da juventude.
Aqui o vento
vira ventania,
meche com tudo,
e fala,
transformando
o que era silencio
em dizeres
a procura de sentidos.
Transformando
a falta de silencio
em saudades.
Amanha novamente
será um novo dia,
com velhas faltas,
e a eterna insistência
de retentar ser diferente.
Rio de Janeiro
com jeito carioca
de ser candango.
E os raios viraram
um Rainho saudoso
de ti.
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
Cabra cega
Acabou de faltar luz aqui em casa.
Sim, não foram as lâmpadas que queimaram. Foi a
sociedade que apagou.
Deixou de dar choque, de dar chupeta na bateria da
vontade de viver, obrigou os que querem, a buscar atitude, a ter que pegar no
tranco.
E aí, meu quarto ficou diferente. O controle remoto
perdeu a função, quando deixou de buscar o mundo para a janela da minha TV.
A partir daí, a produção de qualquer programação,
dependerá do ator ressuscitado em mim.
Estou a quase dois passos de minhas necessidades
básicas. Estico o braço e volto a brincar de cabra cega, apalpando e redescobrindo
detalhes esquecidos de meu dia a dia. As quinas, esquinas e as longas curvas do
desejo.
Num ambiente de extrema secura, resgato momentos
mágicos, que o tempo perpetuou, pois foram sempre leves, e claros, em qualquer
escuridão.
A comédia esta nas pequenas graças de nossas vidas.
O drama atende por cansaço, desanimo desapontamento
e solidão. Não nesta seqüência, mas nesta inocência.
A medida exata, do resgate de um sorriso, ainda
tento descobrir. Sei que não esta na conta de luz, mas que passa no brilho dos
olhos.
Chego a ter medo de tudo voltar, afinal minha
agenda de ontem, de hoje e de amanha não é minha.
Preciso reescrever minha vida.
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
Ipê amarelo
E de repente fica a impressão de que o dia esta
nublado. São muitas as imperfeições em impressões. Justa forma, aquilo era
secura. Um bafo quente em minha nuca. Tontura em tortura. Procuro um canto, uma
sombra, teu colo. Tenho sede, mas a opção morre na garrafinha da mineral. Que
pena, que sede. O lindo cinza, aqui se torna pastel. Rouba o direito de existir
das outras cores. Espero passivamente as chuvas, resistindo a tantas incompreensões.
No face, revejo versinhos. Gosto. Na rua cruzo com corpos em ventania. Em
contra mão a ordem, os Ipês conspiraram, e resolveram ejacular o amarelo. Puro
prazer cruzar com eles. Na noite, cansaço, esforço pra não dormir. Espero com a
lua o carteiro. Mas ultimamente ele não faz hora extra. Prefere viver imagens
de belas e longínquas paisagens.
sábado, 8 de setembro de 2012
Opção
Deixe-me ir
preciso ir,
pois de fato
até já fui.
Ando
por meu EU,
afinal,
foi você
que
deu tchau
e
agora recai.
Até que ponto
te reinventas?
Até que ponto
te reviro?
Se não mais
entende
meus versos,
não se preocupe.
São só poesias.
Outras compreensões
te ocuparão.
Ligue o rádio
cante a vida.
Se alguém
por nós perguntar,
fale a verdade,
foi opção.
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
Empoeirados
Tudo muito confuso
em meu quarto.
Velhas cartas,
sentimentos vivos (empoeirados).
Retratos que falam
a meu redor,
e que minha psiquiatra
não pode saber.
Converso só
e fecho a porta,
quando poderia
abrir a janela.
Preciso ser
um pouco,
um outro,
pra sobreviver.
Resgatando
um olhar
e uma escuta
diferente.
Diários
O acaso
o inesperado,
quase um caso,
nos une
nos sacode.
Buscamos sentido,
graça,
nas lâmpadas queimadas.
Perto ou longe,
as luzes apagadas
nos iluminam.
As estrelas
são tantas,
que os desejos
brilham no céu.
Pinto um poema,
singelo,
de cores primárias,
de primos diários.
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
...a estranho
Nunca fui de turmas,
patotas e peladas.
Fui filho de vó
e aprendi... a ouvir.
Primeiro,
mudei os móveis,
depois as roupas,
as músicas,
as estações.
De bom menino
a estranho.
Jardineiro de flores,
de emoções,
e desejos coloridos.
Amores rebeldes
e amigos de lutas.
Brinco e conspiro,
sou intenso.
Imenso nos dias,
pequeno nas madrugadas.
Aprendi
que quase nada
sei.
Que viver
é buscar
e o amanha
é se renovar.
domingo, 2 de setembro de 2012
Dificuldades de expressão
Tenho dificuldades
em me expressar.
Então quando falo
de meu desejo,
falo em versos.
Na descoberta
de cada toque,
na plástica
da fusão dos corpos,
nas curvas
em que perco a direção,
fazemos poesia.
Nosso cantinho
se avoluma
em mil maneiras.
Gemendo e chamando,
em chamas molhadas
de desejo.
A gente não se esquece
e repete
de novo o novo.
Olhares provocantes
em mãos deslizantes.
Como crianças
brincamos de agradar
o libido.
Rosno
como um leãozinho
a enfrentar
uma borboleta,
que me devora.
Fomos feitos
em prosa
em verso
em flores
pro amor.
sábado, 1 de setembro de 2012
A dois, em primeiro lugar
Novos hábitos,
é deixar
de tomar sorvete
para comer torta
de mouse de chocolate
com você.
Traduzir o dito
entre linhas
esta em se lambuzar
de forma leve e gostosa.
Na vontade de brincar
com o doce da vida.
Já te disse,
os dias passam
tão iguais.
Suas diferenças
estão no esconderijo
de cada coração.
Por mim,
a gente não precisa
fazer “aquele” contrato.
Mas aceito a proposta,
de cláusulas substituíveis
em um encontro de emoções.
A primeira impressão
venceu o tempo.
Vivi febres,
delírios de palavras.
Enfim, podemos rir à toa
em primeiro lugar.
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
Socializa dor do EU
E de repente bocejo,
depois
de uma respeitável espera.
Não sei se foi o corpo
ou minha expectativa
que cansou.
Só sei que bocejei.
Às vezes deixamos a desejar.
Acontece.
Às vezes “só” nos
deixamos;
às vezes sem nem perceber,
que o outro percebeu
o que não existiu.
Às vezes sem perceber
que brincamos
de solidão sem motivos.
Mas estive com o luar,
me emocionei,
senti vontades,
pensei no dia de hoje,
e ficou a força
da poesia.
Minha cachorra e eu,
não trocamos
nenhum latido,
mas nos entendemos.
Quando falta sintonia,
fica....,
o que não houve.
Fica vazio.
O novo
sempre é gostoso
e desafiante.
Completa.
O amanhecer
trará
um lindo dia seco.
A hidratação
dependerá somente
dos sorrisos de bom dia.
Um último bocejo
de espera
de um despertar.
Espreguiçar
será gostoso.
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Saudades
Saudades batem,
como o mar,
no vai e vem
do tempo.
As ondas batem
como o coração,
dando plástica a vida,
e cores as emoções.
Saudades batem,
invadem e ocupam.
Provocando ações
comprometendo corações.
Koizas do dia, koizas da noite.
Foi meio sem querer, quase que beirou o acaso, a visão da fresta, que expôs
um segundo de sua alma. Fingi que não vi, fiquei sem graça; afinal, olhar pelo
buraco da fechadura do coração do outro, rompe com qualquer acordo, combinado ou não, ainda mais o vivido.
Você é uma profissional, da “razão aceitável”, de seus pacientes. O
cansaço é físico, e às vezes, por vontade ou vício de superação, desprezamos
nossos limites, tentando atingir aonde não alcançamos. Isto causa frustração.
Após um suspiro, mostraste-me um papelzinho, com uma lista de nomes, de
pessoinhas como eu, “doidas” pra mamar, da chama de sua energia.
O dia estava curto, só prá você, pois eles, esperavam-te, em uma fila totalmente ordeira e lógica.
Não conseguiste deixar de citar, o quanto doeu, a agressão sofrida por uma
paciente. Às vezes não entendemos o porquê das pedras recebidas, quando só vemos e falamos de flores.
Deste-me um sorriso de socorro, e murmuraste o desejo de chorar um
pouquinho. É amiga, é doutora, às vezes chorar num cantinho, um bom pouquinho,
faz um bem danado. É bem melhor do que estas bolinhas que tomo. Te respeitando,
rssss, é tão bom quanto, rssss.
Ah, o vinho com minha filha e meu primo, também passou do copo e do tamanho
ideal. Koizas do dia, koizas da noite, rssss.
sábado, 18 de agosto de 2012
Porto Alegre ☼
Aprendi
que tudo pode.
Por ser
muito "eventual".
Um convite para brincar
sempre meche com o coração.
Deixe o coração então
mexer com você também.
A graça esta aí.
em procurar.
Viver a flor da pele
garimpando poesia.
O ter nem é a questão,
mas o desejar ter sim.
É o tal do desejo
contaminando as ações.
Os arco iris que vi
nunca me levaram
a potes de ouro;
mas são lindos.
A lua
se alegrou.
É o ar de primavera
envolvendo a cidade.
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
Expondo a alma
Pobres
daqueles
que só
vivem
de
certezas,
que não
tem contradições.
No peito
carrego
um
enredo,
que
chamo de intenção;
ou embrião
da felicidade.
A
realidade
fertiliza
as possibilidades
que
multiplicam
as
bifurcações.
Muitas
vezes
a opção
é carregada
pela
incerteza.
A
sensibilidade
identifica
a dor,
aflorando
o choro
silencioso.
TV
ligada,
alguém
ao telefone.
Vozes
internas
noutra realidade.
Da
beleza
a incerteza.
Da
leitura poética
a solidão.
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