segunda-feira, 3 de março de 2014

Carnaval de vida.


Aqui chove, mas a agitação do novo, impede o molhado, não provocando frio. Vivemos regados pela vida, pela chuva, pelo suor. Breno apreendeu a sair. Da seus primeiros voos. A rua, o cheiro de liberdade, e suas possibilidades o fascinam.

Rolam bailes pelos clubes, serpentinas cortam o vazio com cores, erupções, ejaculações de som, confetes de vida; blocos animados se formam como sempre, rachas e marchinhas embalam o desejo, e Bárbara busca informações de matines...

As procuras são tão vivas como diversas, mudam de cor e rumo, textura e paladar. Todo mundo juntamente separado.

E porque não aceitar o café, não se chegar, desfilar e navegar no flash de cada instante.

Bom mesmo é a ideia do eterno, do pra sempre, carnaval de vida.

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