Aqui ainda chove, e faz um
friozinho constante, que no domingo tem nome de cama.
E sobre o leito, embaixo da
proteção das cobertas, busco calor, não do fogo de um incêndio, ou de rápidas
queimadas e brincadeiras descontroladas.
Esse eu já vivi.
Mas de um fogo tratado,
aceso e mantido com o sopro que vem da alma, não forte o suficiente para apagá-lo,
nem fraco o suficiente para deixa-lo morrer.
Um sopro de vida, um fogo
de amor.
Um fogo vivo e contínuo,
que alimente-se ao sol do dia a dia, que inspire a lua com sua cor, com seu
movimento, nas longas noites de luar.
Um fogo leve&mente
ardente, densamente e louca&mente envolvente, apimentadamente crescente.
Um fogo que aqueça, de luz
a vida, que atinja momentos de labaredas, mas que se acalme, e em brasa, defume
os sonhos e desejos.
Fogo meu
Nenhum comentário:
Postar um comentário