domingo, 30 de março de 2014

Fogo meu.


Aqui ainda chove, e faz um friozinho constante, que no domingo tem nome de cama.

E sobre o leito, embaixo da proteção das cobertas, busco calor, não do fogo de um incêndio, ou de rápidas queimadas e brincadeiras descontroladas.

Esse eu já vivi.

Mas de um fogo tratado, aceso e mantido com o sopro que vem da alma, não forte o suficiente para apagá-lo, nem fraco o suficiente para deixa-lo morrer.

Um sopro de vida, um fogo de amor.

Um fogo vivo e contínuo, que alimente-se ao sol do dia a dia, que inspire a lua com sua cor, com seu movimento, nas longas noites de luar.

Um fogo leve&mente ardente, densamente e louca&mente envolvente, apimentadamente crescente.

Um fogo que aqueça, de luz a vida, que atinja momentos de labaredas, mas que se acalme, e em brasa, defume os sonhos e desejos.
Fogo meu

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