segunda-feira, 3 de março de 2014

Basta abraçar.


E era o aniversário do Bernardo. Três aninhos. Tive que ir buscar o bolo e os docinhos, isto em companhia de minha outra netinha, a princesinha Gabriela de 6 anos, a quem fui buscar na escola.

Em meio ao desconhecimento do endereço da confeiteira, a preocupação dos trancos provocados com o tráfego e seus possíveis efeitos com a encomenda; tinha de manter a atenção e fantasia no papo com minha Gabizinha, além de ser rápido e não me atrasar. Consumia-me em mil pensamentos e preocupações.

Mas tudo aparentemente deu certo. Chegava a festinha, cumprimentava e respondia aos cumprimentos sociais. Nem me atrasei tanto...

Ai fui surpreendido por um corpinho que impedia minha passagem. Era o próprio, o aniversariante, o “Be” do vovô, que tinha ouvido minha voz. Parei e o peguei no colo pensando em brincar com as palavras, fazer um jogo de cena, tomar conta da situação.

Porem fui surpreendido, fui chamado ao que era realmente importante naquele momento. Nosso encontro.

Com seu pequeno grande abraço, denso, longoooo e silencioso fui capturado, envolvido, desarmado. Que coisa gostosa, maravilhosa. O que é que é o sentimento de ser querido, de saudades, de puro amor.

E tem gente que cobra e exige declarações, reconhecimento de “firma”, testemunha.

O amor, ou existe, ou não precisa explicar.

Basta abraçar.

Um comentário:

Anônimo disse...

Por isto ficamos tão tristes...Crescemos.ABRAÇO!!!!!!!!!