E era o
aniversário do Bernardo. Três aninhos. Tive que ir buscar o bolo e os docinhos,
isto em companhia de minha outra netinha, a princesinha Gabriela de 6 anos, a
quem fui buscar na escola.
Em meio ao
desconhecimento do endereço da confeiteira, a preocupação dos trancos provocados
com o tráfego e seus possíveis efeitos com a encomenda; tinha de manter a
atenção e fantasia no papo com minha Gabizinha, além de ser rápido e não me
atrasar. Consumia-me em mil pensamentos e preocupações.
Mas tudo
aparentemente deu certo. Chegava a festinha, cumprimentava e respondia aos
cumprimentos sociais. Nem me atrasei tanto...
Ai fui
surpreendido por um corpinho que impedia minha passagem. Era o próprio, o
aniversariante, o “Be” do vovô, que tinha ouvido minha voz. Parei e o peguei no
colo pensando em brincar com as palavras, fazer um jogo de cena, tomar conta da
situação.
Porem fui
surpreendido, fui chamado ao que era realmente importante naquele momento.
Nosso encontro.
Com seu
pequeno grande abraço, denso, longoooo e silencioso fui capturado, envolvido,
desarmado. Que coisa gostosa, maravilhosa. O que é que é o sentimento de ser
querido, de saudades, de puro amor.
E tem gente
que cobra e exige declarações, reconhecimento de “firma”, testemunha.
O amor, ou
existe, ou não precisa explicar.
Basta
abraçar.
Um comentário:
Por isto ficamos tão tristes...Crescemos.ABRAÇO!!!!!!!!!
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