segunda-feira, 27 de abril de 2009

Breno

Almocei,
meio que na janta,
num rodízio de massas.
Foi bom,
foi ótimo,
foi tão bom,
que o “rivotril”,
não fez efeito.
Estou acordado
na noite,
escrevendo,
bailando com o desejo.
com minhas indagações,
pressões.
Meu filhote, Breno,
chorou,
como as crianças choram,
compulsivamente,
como se o mundo fosse acabar.
Sabe porque?
Saudades de mim.
Do Paizão brincalhão.
Raiva da clínica,
que me prende,
que me tirou o dever,
de leva-lo e busca-lo
na escola.
Agora é o motorista.
Saudade de se esfregar em mim
falar de seus projetos,
seus filmes,
seus personagens.....
Koiza que creio que só eu ouvia,
e vivia com ele.
Koiza de parceiro
de sonhos e loucuras.
Parceiro de viagens intergaláctica
parceiro de comprar um chiclete,
um pen-drive novo,
ou um gibi da Mônica.
Sinto-me refém,
de meus limites,
de minha capacidade.

Nenhum comentário: