Quero ir...,
qualquer lugar serve.
O que não posso mais,
é deixar para depois.
Os Natais passam.
Reproduzo sintomas,
e o mundo não para.
Ninguém espera por mim.
Aguardo por alguém
que me traga flores.
Não posso suportar a idéia
de seguir sem companhia.
Os beijos,
o tatear da língua,
o toque, o se entregar,
se integrando ao desejo...
Quero ser ouvido.
Meu amanhã é incerto.
Escrevo como terapia,
tentando aliviar as dores.
Emoções, prazeres,
se vão muito depressa.
Tento me segurar.
Meu tempo é curto.
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
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